14 de outubro de 2012

MPB NA ABL APRESENTA "A VOLTA DAS CANTORAS DO RÁDIO"



 
 
 
Série “MPB na ABL”resgata os anos dourados da música popular brasileira e apresenta o espetáculo “A volta das cantoras do rádio”


 
A Série MPB na ABL resgata os anos dourados da música popular e apresenta o espetáculo “A volta das cantoras do rádio”, com Dóris Monteiro, Adelaide Chiozzo, Lana Bittencourt e Sônia Delfino. O show está programado para o dia 17 de outubro, quarta-feira, às 12h30min, no Teatro R. Magalhães Jr., 280 lugares, na sede da ABL – Avenida Presidente Wilson 203, Castelo, Rio de Janeiro.


 
O jornalista Ricardo Cravo Albin será o responsável por um bate-papo informal no palco, com o objetivo de dar ao público informações sobre a história das artistas e sobre o período que essas cantoras dominaram os programas de rádio na segunda metade do século passado. De acordo com ele, “esses quatro mitos, quatro vozes alojadas na alma brasileira desde os anos 50, exibirão fragmentos de seus talentos individuais, cantando cada uma delas sucessos que mais marcaram suas carreiras. De Dóris e Adelaide, também estrelas do cinema e pioneiras da televisão, até Lana e Sônia, esta última a mais moça do grupo e que aparece ao final da década de 50 como ídolo da juventude da época, o show fará um retrato preciso de todos os anos dourados dos quais foram protagonistas”.
A série “MPB na ABL” tem entrada franca e patrocínio da Petrobras.
 
 
 
Doris Monteiro - cantora


Adelina Dóris Monteiro nasceu no Rio de Janeiro/RJ em 21 de Outubro de 1934. Dóris Monteiro é uma cantora e atriz brasileira.


Começou cantando fados em programas infantis, estreando como intérprete a 31 de outubro de 1949 no programa de calouros Papel Carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, onde interpretou Bolero, imitando Lucienne de Lille.


Em 1951, quando estudava no Colégio Pedro II, foi convidada pelo cantor Orlando Correia para cantar na Rádio Guanabara; permaneceu um mês na emissora, passando em seguida, graças a Alcides Gerardi, para a Rádio Tupi, onde trabalhou oito anos.


Nesse mesmo ano, começou a cantar na boate do Copacabana Palace Hotel e fez sua primeira gravação, pela Todamérica, interpretando Se você se importasse (Peterpan), que foi também seu primeiro sucesso.

Em 1952, eleita Rainha dos Cadetes, gravou outro sucesso: Fecho meus olhos, vejo você (José Maria de Abreu).

No ano seguinte, convidada por Alex Viany, estrelou o filme Agulha no palheiro, cantando a música do mesmo nome e sendo premiada por sua atuação como atriz.

Casou, em 1954, com Carlos Rui Meneses e, nesse mesmo ano, gravou seu primeiro LP, "Vento soprando", na Continental, interpretando, entre outras, Graças a Deus (Fernando César) e Joga a rede no mar (Fernando César e Nazareno de Brito).

Foi uma das estrelas da TV Tupi em 1955, apresentando um programa que levava seu nome. Em 1956 grava Mocinho Bonito, de Billy Blanco - uma das músicas mais marcantes do seu repertório. Eleita Rainha do Rádio.

Dóris Monteiro em 1957 já era uma grande estrela, e havia sido eleita Rainha do Rádio por dois anos consecutivos.

Seu “fio de voz”, como diziam alguns colegas, era também a marca de uma cantora moderna e sofisticada, que sabia ser ao mesmo tempo simples e sofisticada, e muito popular, agradando a todos os ouvintes, técnicos, produtores e colegas músicos da nossa Era do Rádio.

 
 
 
Adelaide Chiozzo - cantora
 
 
 
 
Adelaide Chiozzo (São Paulo, 8 de maio de 1931) é uma atriz e acordeonista brasileira. Foi estrela da Atlântida Cinematográfica (atuando em 23 filmes, inclusive em musicais com Oscarito e Grande Otelo) e renomada cantora da Rádio Nacional, onde atuou por 27 anos, participando, dentre outros, dos programas "Alma do Sertão" e "Gente Que Brilha". Em seus mais de vinte discos gravados, é dona de sucessos como "Beijinho Doce", "Sabiá na Gaiola", "Pedalando" e "Recruta Biruta". Recebeu vários prêmios e troféus, entre os quais, o título de "A Namoradinha do Brasil" (a primeira do País) e participou também como atriz nas novelas da Rede Globo: Feijão Maravilha e Deus nos Acuda.
 
Adelaide, com seu famoso acordeão, já se apresentou por quase todas as cidades brasileiras, juntamente com seu esposo Carlos Matos, respeitado violonista brasileiro, e teve o seu espetáculo "Cada um Tem o Acordeon que Merece" aclamado pela crítica como o melhor espetáculo do ano de 1975. Recentemente, em Abril de 2003, foi agraciada pela Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, com o título honorário de "cidadã cearense".





Lana Bittencourt - cantora
 
 
 
Irlana Figueiredo Passos (Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 1931), mais conhecida como Lana Bittencourt, é uma cantora e atriz brasileira.
No início da década de 1950, gravou seu grande sucesso, Se todos fossem iguais a você, de Tom Jobim. O álbum Intimamente vendeu cerca de 350 mil cópias e ela fez shows por todo o Brasil.
No cinema, participou de filmes ao lado de Mazzaropi, como Chofer de Praça, As Aventuras de Pedro Malasartes e Jeca Tatu.
Recentemente, assinou um contrato com uma gravadora que relançará seus 72 grandes sucessos, e os filmes em que atuou estão disponíveis em DVD.




Sônia Delfino - Cantora
Sônia de Campos Veras (Rio de Janeiro, 23 de novembro de 1942) é uma cantora brasileira. Com apenas 8 anos ganhou um concurso de uma emissora de rádio na cidade de Natal no Rio Grande do Norte, porém, iniciou sua carreira profissional em 1955 no programa Clube do Guri pela TV Tupi do Rio, quando gravou seu primeiro disco, uma versão da música "Jingle Bells", "Sinos de Belém".


Recebeu o prêmio de cantora revelação do ano de 1960, entregue pelo próprio Governador da Guanabara na época, Carlos Lacerda. Também naquele ano gravou pela Phillips seu primeiro LP, Sônia Delfino canta para a mocidade, onde conseguiu sucesso com as músicas: "Diga que me ama" (Make Believe Baby, de Ben Weisman e E. Lewis, versão de Luís Bittencourt), "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli) e, principalmente, "Bolinha de sabão" (Orlandivo), que se tornou um clássico da época.
Outro sucesso foi o folk-rock "Bimbombey" (Hugo Peretti, Luigi Creatore e Mack David). Também apresentou na TV Tupi do Rio o programa Alô Brotos ao lado do cantor Sérgio Murilo, programa esse que gerou a gravação de dois LPs: Alô Brotos (1962) e Alô Brotos Vol. 2 (1964). Participou de dois filmes nacionais: Tudo legal, de Víctor Lima, em 1960, e Um candango na Belacap, de Roberto Farias, em 1961. Em 1970 casou-se com um diplomata, abandonando a carreira artística.

 
Em 1983, tenta voltar cantando em casas noturnas do Rio de Janeiro. Em 1998 participa da gravação dos CDs: O amor, O Sorriso e A Flor, um projeto em homenagem aos quarenta anos da Bossa Nova de Roberto Menescal.
 
 
 
 


Saiba mais visite o site da
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS



 

 

 
 

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