16 de outubro de 2011

ZUREL... POETAR É PRECISO


POETAR É PRECISO - ZUREL...



Não conheci Zurel em vida, mas o pouco que sei, ele era dessas pessoas carregadas de luz, e que sua simplicidade encantava a todos, e por ser tão especial, tão iluminado, Eu o mediador do Focus Alberto Araújo, trouxe a todos vocês foculistas, um pouco dos muitos trabalhos de Raimundo Zurel Borges, que nos deixou sua obra imortalizada. E, com isso possamos levá-las em nossos corações e mentes suas palavras tão lindas. Confira.



Livro POETAR É PRECISO

Textos de Raimundo Zurel


Coordenação de Produção:
Jorge de Noronha e Dulce Maria F. de Noronha

Processamentos dos originais:
Gracinda Rosa

Capa:
Arte de Alexandre Andrade Sacramento e Júlio Vasco,
sobre o desenho de Ramundo Zurel

Revisão:
Gracinda Rosa e Dulce Maria F. de Noronha

Projeto Gráfico:
Júlio Vasco

Editora:
Palanque Editora e Gráfica Ltda



RAIMUNDO ZUREL CORREIA BORGES



Nasceu em 30 de junho de 1937 em Aracajú-SE, e faleceu em 25 de janeiro de 2011, filho de Antônio de Farias Borges e de Pedrita Correia Borges, Fez os estudos básicos em Salvador, na Escola Santo Antônio, Escola Constança Medeiros, Ginásio Dom Macedo Costa e Ginásio Severino Vieira, O Curso Clássico, no Colégio Pedro II, Rio de Janeiro.
Iniciou estudos de Direito na Faculdade Bennet e de Ciências Sociais na Faculdade de Filosofia de Campo Grande, Rio de Janeiro, até o 2º ano.
 Raimundo Zurel Correia Borges, compositor, ganhou vários prêmios em Festivais de Música no Rio de Janeiro; poeta, contista, cronista, artista plástico amador. Radialista formado em 1993, em Aracaju, teve também algumas participações no Teatro, como autor, ator e diretor.




Obras:

ABC do Sargento Corró
Raimundo de Joça de Elesbão (cordel)
Participou de Antologia Cânticos Poéticos (Biblioteca do Exército)
Antologia Poética Alba de Varginhas – Minas Gerais
O Estupro – Uma saga Brasileira (último trabalho publicado)
Membro da Academia de Letras de Feira de Santana-BA, cadeira nº 10, membro correspondente tendo como patrono Gregório de Mattos Guerra “O Boca do Inferno”








“Ao prezado Raimundo Zurel,
pelo seu poema, que me sensibilizou.”
Carlos Drummond de Andrade
Poeta maior



Palavra no ponto
rima gostosa rapadura.
Ritmo nordestino é tempero
texto delícia de coco
baiano.
Peixeira afiada:
denúncia social.

Mistura perfeita de Zurel que
“Poetar é preciso”.

Dulce Maria M. Ferreira de Noronha
Professora





“Raimundo Zurel, meu coração responde
A cada poesia, mesmo quando não é para mim,
com um beijo.
No seu caso, é com uma constelação de abraços,
de versos que eu te respondo, meu Semelhante.”
Elisa Lucinda
Poetisa e Atriz





“... confrade Zurel, cuja inteligência e cultura
engrandecem a Academia Feirense de Letras,
a admiração permanente da amiga de sempre”.
Lília Portugal Magnavita
Poetisa –
Membro da Academia Feirense de Letras.









Poetar rima com oferecer


Este livro azul-marinho é oferenda do Poeta nordestinocariocapixaba dos regatos e mares, naturalmente sergipano, agora itaboraiense das  águas de pedra bonita, ita-porã-i! Portanto, aqui a mescla de olhares e dizeres, peça única, do barro próprio. Lindeza de artesanato da poesia brasileira, sim, sinhô.

E é com mãos de alfazema, hortelã e pimenta boa que se recebem versos solidários do Zurel, quer dizer, a expressão da sua alma delicada e forte. Mais, é guardar pra sempre, em papel de seda de pipa, a emoção colorida e livre – que nem menino – deste Poeta universal.

Bendito Poeta que diz entre rimas abraçantes, ..."a poesia tem que lutar, ainda"... E ele entende suas lutas e canções nos cordões dessa vida, e a brisa perpassa pelo poema nosso de cada dia.

O seu poetar é sempre preciso.

Ave!, Zurel, meu menestrel, pra quem bato cabeça e coração, que vive a iluminar com versos esse mundão, tão rico e parco, o riso, o lixo, imenso e triste cordel.

Beatriz Escorcio Chacon
Escritora






LEIAM POESIAS DE ZUREL



POETAR É PRECISO



Ser poeta às vezes é engraçado;
é quando a gente pensa estar pardo
e vai viver apenas o dia a dia
e a singeleza de um beija-flor
ou a criança na rua, sem amor
nos faz ressuscitar a poesia.
E quando a gente pensa em Drummond,
que, além de ser poeta, era o BOM,
que fez a poesia ser linda,
a gente ainda insiste em ser poeta
e não desiste de alcançar a meta
alcançada por Elisa Lucinda.
Quando a gente pensa que há o amor,
mas que também ainda existe a dor,
ainda existe o triste preconceito,
então percebe que a poesia
tem que lutar, ainda, dia a dia,
pelo que é certo, pelo que é direito.
Algumas vezes faço um poemeto
bobo, outras vezes um soneto
obedecendo às regras da gramática.
De repente eu faço versos livres,
não metrifico, não rimo,
apenas sigo o ritmo,
deixo fluir a inspiração.
Estão vendo? Pelo menos no momento
não consigo palavras pra rimar
com a palavra gramática;
a não ser que eu diga
que sempre fui bom em português.
Em história, em inglês, em francês
E ruim em matemática.
Caramba! Consegui!
Mas se não conseguisse, não desistiria.
ainda assim, pra mim, o que eu faço
o tempo todo, todo dia, é pura poesia.
Por isso, continuo com amor
a fazer versos bons ou sem valor,
porém que fazem a minha alegria;
não sei se vale a pena, se há razão,
mas enquanto bater meu coração,
eu vou fazendo a minha poesia.
Eu vou fazendo a minha poesia,
vivendo a todo instante essa magia
de transformar a dor em um sorriso.
E faço isso porque simplesmente
não consigo tirar da minha mente
que, com certeza, poetar é preciso.




Dorme, amor...

À minha mulher, Maria Neves



Eu gosto de ver o meu amor dormindo...
Nesse momento não há posse,
nem mesmo desejo, talvez...
Há só contemplação.
Nesse momento nós não discutimos,
não divergimos,
não dizemos um ao outro
quem é que tem razão.
Eu gosto de ver o meu amor dormindo...
Eu penso que ela sonha só comigo
e não me importo se o sonho é bom
ou se é ruim...
Nesse momento em que ela dorme e sonha
eu penso apenas nela
e acho que ela pensa unicamente em mim.
Eu gosto de ver o meu amor dormindo
principalmente quando, em meio ao sonho,
ela sorri...
Ela não sabe, mas nesse momento
eu tenho unicamente um pensamento:
pode dormir, amor, dorme tranquila,
que eu velo por ti...


Versos da alma


Se alguém perguntar a um poeta
se é difícil fazer odes ou hinos,
se é difícil ser puro, ser esteta
na construção de bons alexandrinos...

Se alguém, por acaso perguntar
a um poeta, se é difícil fazer rimas,
juntar palavras, ritmar, metrificar
e conseguir com elas obras primas...

Ele, por certo há de responder:
versos bonitos, puros e corretos
não são assim difícieis de fazer.

O mais difícil é manter a calma
tendo dentro da gente eternamente
os versos que não saem, os versos da alma.





A volta do candango


A Lília Portugal Magnavita



Levando apenas a "corage e cara",
deixou pra trás o seu pobre Nordeste;
ele era só mais um cabra da peste,
ele era apenas mais um pau de arara.

Largou pra trás os sonhos que sonhara
e partiu em direção ao Centro-Oeste;
como bagagem apenas uma veste
e a saudade de tudo que deixara.

De tijolo em tijolo, muro a muro,
foi construindo a terra do futuro,
sem saber qual seria o seu provir.

Porém depois de tê-la construído,
ela o mandou de volta e destruído,
derrotado, ele teve que partir...





Nor-destino


Nascer pobre dentro de uma rede,
Num peito seco a matar a sede,
Ser para sempre um pobre menino,
Sonhar com São Paulo ou com o Rio,
viver sempre a sofrer, anos a fio,
Será que é isso o nor-destino?

Não é só isso, é fazer baião
como fazia o grande Gonzagão,
É fazer da poesia um hino
como Suassuna, o vate do Nordeste
Ou o repentista, o bom cabra da peste,
Isto também, decerto é nor-destino.

Ser nordestino é nascer baiano,
Alagoano, cearense, sergipano
E é o que sempre fui desde menino;
É ter orgulho de lá ter nascido
E apesar de no Rio ter vivido
Ter sempre a honra de ser nor-destino.



Ser poeta
A minha testa
Sempre me atesta
Que se há uma festa
Eu faço a festa.
Meu universo
è bem diverso
E se é adverso
Eu faço um verso.
Se algo me afeta
Para tingir minha meta
Nada mesmo me deleta
Eu sou poeta.






Para minha poetas prediletas



Se ela diz: "poesia é quando a iluminação zureta
Bela e furiosa desse espanto
Em palavras se transforma",
Eu acho isso lindo e porreta,
Transcende a toda norma.
Principalmente se essa coisa linda
Foi dita por Elisa Lucinda.
Viver de poesia é tudo que quero
E se ela recorda o tempo bom
Da família e do lero-lero",
Com fez Beatriz Chacon,
"bença mãe, vó abençoa",
É sempre bom ver essa coisa boa.
"Sou a vida! E da morte
Só o mistério saberei."
Só que tive a sorte
Pois esses versos eu saboreei.
E sempre achei muito legal
A poesia de Lília Portugal
Para vocês, minhas três poetas,
Dedico estes veros com emoção.
São as minha poetas prediletas
Que estão sempre no coração.



Oitenta Anos

A Carlos Drummond de Andrade



Ter oitenta anos bem vividos,
Inda que sofridos,
de poesia plenos,
nem todos tão serenos...
Ter visto passarem duas guerras
que encheram o mundo de pranto
e algumas revoluções,
umas de verdade, outras nem tanto...
Ter sido brasileiro oitenta anos,
apesar dos pesares,
vivendo os bons momentos
e aguentando os azares
(que poucos não têm sido)
e ter  este Brasil durante tanto tempo
da poesia e beleza enchido...
Ter oitenta anos e ter encontrado
algumas pedras no meio do caminho
e ter ainda assim sobrenadado
e vencido a procela e o redemoinho...
Ter oitenta e ter sido esteta
e ter amado e trabalhado as letras
num mundo onte poeta
nem sempre é compreendido...
Ter oitenta anos
é sobretudo ter vivido!
Mas ter oitenta anos e ser
mais que um poeta, O POETA
e ter sido sempre
não apenas mais um, porém o BOM
é ter oitenta anos e além disso
se chamar DRUMMOND!.











FONTE:
Imagens da internet, Drummond, Elisa Lucinda, Lília Portugal
e os Textos e imagens foram retirados do Livro Poeta é Preciso.

14 de outubro de 2011

O EVENTO MÚSICA COM POESIA NA LAPA - CURADORIA TELMA MOREIRA

MÚSICA COM POESIA NA LAPA - CURADORIA DE TELMA MOREIRA




Aconteceu dia 13 de outubro  de 2011 das 19 às 23 horas o evento Música com Poesia, no Centro Cultural Memórias do Rio, à Rua Gomes Freire, 289 - Lapa - Rio de Janeiro - RJ.
O Evento foi recheado de atrações, teve até personalidade internacional e foi uma noite memorável, quem esteve presente ao evento sentiu-se maravilhado. Música com Poesia é um evento altamente cultural e está a cada dia adquirindo uma legião de poetas e escritores. Telma Moreira é quem apresenta este tão grandioso trabalho. Ela é uma verdadeira simpatia.O FOCUS esteva lá e trouxe as imagens para você. Confira logo abaixo.





Telma Moreira
Escritora e Curadora
Música com Poesia



Serginho do Cavaco
Músico


Valdir Ramos - Poeta
Telma Moreira - Escritora



Luiza Caetano - Escritora de Portugal
Telma Moreira e Vania Viana - Escritora


O trio aqui são os poetas:
Valdir Ramos
Paulo César Coelho
Alberto Araújo


Afonso Estebanez - Escritor



Ângela Chagas - Poetisa
Leda Lúcia - Escritora e Atriz







Luiza Caetano - Artista Plástica




Poetisa e Artista Plástica, nascida a 21 de junho na Venda do Pinheiro – Mafra - Portugal
Desde sempre fascinada pelas artes, frequenta alguns cursos, nomeadamente cerâmica, azulejaria, e pintura. Viaja pelo mundo onde visita os grandes museus ao mesmo tempo em que se enriquece no contacto com outros artistas e talentos que a motivam.
Os seus fetiches passam pela enorme admiração a Frida Khalo, Botero, Paula Rego, Amália Rodrigues, Florbela Espanca e Fernando Pessoa que em humilde homenagem retrata em algumas das suas obras.
A sua primeira exposição acontece exatamente na catedral da pintura Naif de Portugal - galeria de arte do Casino Estoril, onde continua a expor até hoje, quer na arte permanente, quer nos salões anuais.
Esta visibilidade inicial permite-lhe convites para outras exposições em Portugal e no mundo, onde já participou em centenas de individuais e coletivas, das quais destaca:

Exposições individuais:
Galeria B. Tejo - Lisboa - 1999
Espaço cultural “AOA”-faro Algarve - 2000
Galeria Quinta das Cruzadas - Sintra -2000
Centro cultural de Belém (coisas do arco do vinho) - Lisboa - 2001
Espaço Amália Rodrigues - Lisboa - 2001
Galeria Municipal Câmara Municipal do Barreiro - 2002  
Instituto Camões – Bruxelas - Bélgica -2002 -
Espaço vip - Cascais - 2002
A 4 galeria Jacques Ardies - S. Paulo Brasil - 2003
A 4 ( Gallery Center – Amoreiras – Lisboa 2003
Galeria Caos Odivelas 2003 -
Mian - Museu Internacional Arte Naif do Brasil Rio janeiro - 2003  
Galeria do Turismo de Sesimbra - 2004
Museu Paschoal Carlos magno de Niterói – Brasil -2004 –





POESIA DE LUIZA CAETANO


DEDOS DE CHUVA


Sou dona dos carinhos
dos olhos e das mãos

das algas e dos cabelos
que cantam dentro de mim,

Sou dona da chuva e do vento
dos caminhos e dos sonhos,
das pérolas por garimpar

algures para além do mar

Tudo o que tenho não cabe
no meu frágil coração

Por entre os dedos da areia
despudoradamente vagueia
um sangue de solidão.

Luiza Caetano





Telas de Luiza Caetano
















Luiza Caetano e Rosângela Goldoni



Vânia Viana - Poetisa de Maceió- AL



 Nancy Cobo - Escritora
e Jerusa Perez Estevez - Escritora




















Alberto Araújo
Poeta e mediador do FOCUS, aqui lendo
o seu poema da noite.


Dois anjos constelados


Dizem que:
são dois anjos
cobertos de nuvens brancas
e com as aureolas consteladas

Bocas e vestígios
camafeus, ouros e anéis de saturno

- Nas plácidas paisagens
enveredam – asas mansas

Insistem:
são dois anjos
cobertos de luzes
- dádivas de Deus

Perfeitas formas
e completudes
- corações em temperanças finas

Após a chuva
sentam sorrindo
líricos & destemidos

Insistem outra vez:
são dois anjos
cheios de amor & beijos

E no final revelam:
_ Eu e você/músicas decifradas

©by Alberto Araújo
13-10-11




Nancy Castro Cobo - Poetisa e Escritora
aqui ela está lendo sua poesia



SINTO


Sinto a tua presença quando acordo
Sinto o toque das tuas mãos quando o sol toca a minha pele
Sinto o gosto do teu beijo quando fecho os olhos
Sinto você dento de mim quando durmo e te encontro no sonho

Sim, só te encontro no sonho e lá voamos alto
Nos deliciamos um no corpo do outro
Bebemos o nosso mel
Eu o teu e você o meu...

O que um dia foi mais do que real
Hoje temos o sonho para sentir, amar, gozar
para tentar ser feliz.
Sim tentar... pois falta um pedaço do meu coração que você levou
E eu fiquei com o pedaço de seu coração que você deixou

Como posso viver sem ter meu coração por inteiro...


Nancy Cobo
Escritora e poeta
divulgadora de todas as artes
Membro Acadêmico da AVSPE - virtual

visite o site da escritora





 
Shirley Lopes - Poetisa
aqui está lendo o seu poema




O POETA E O AMOR


Ah! O poeta empresta o seu espírito
E o leitor experimenta o sentimento em tempo
De amor nos poemas mais líricos

O poeta é um fingidor sim senhor
E ele finge o que deveras sente na alma
Não existe nada numa poesia
Que antes não tenha passado
Primeiro pelos sentidos - e o poeta

Finge sim senhor o que na verdade é o amor
E o poeta verte os sonhos mais intensos
Com gosto de eternas verdades

Shirley Lopes
Poetisa e Artista Plástica

Caros Foculistas visitem o blog da Poetisa ShirleyS




Gerusa Perez Estevez - Poetisa


Rosângela Goldoni - Poetisa



Valdir Ramos - Poeta
aqui ele está lendo o poema dele.



OLHEI A NOITE

Olhei a noite e o que vi?
eu vi lua e estrelas.
No meu silêncio contido
egoísta, eu quis tê-las.
Eu quis ter a noite
tão formosa e tão bela.
e a ti ofertaria.
toda a beleza dela.
Quis o céu formoso e lindo
salpicado de constelações.
sob esse céu tão belo
cantar-te-ia canções.
Quis ter a lua prateada
que no infinito flutua,
para dar-te, minha amada,
és tão bela quanto a lua.
Quis ter todas as estrelas,
todas para te ofertar;
o brilho de todas juntas,
não superam teu olhar.


Valdir Barreto Ramos
Cônsul de Poetas Del Mundo - Niterói - RJ

visite o site do poeta:





Paulo César Coelho - Poeta e Escritor
aqui o poeta está falando o seu poema



FÚRIAS DE UMA SAUDADE


De cabaça na mão, Sol nos cabelos
Puxando da água fresca e profunda
Flores de um sonho todas úmidas

Segue o poema com seus cavalos
Altas muralhas das serras
Todas marchadas em selas
Não esra Selma nem era Vera
Se não, a fúria de uma saudade.

De cabaça na mão, Sol nos cabelos
Puxando lágrimas do peito fecundo
Cavalga num sonho úmido, o poeta
Flores em punho invés de espada
Cortam muralhas, segue o poema...


Texto premiado com primeiro lugar (Menção Honrosa)
no Primeiro Concurso de Poemas Brasil - Portugal,
promovido pelo instituto de Cultura Manoel Antônio
de Carvalho (MAC) em BH.
com a participação do Clube da Língua Portuguesa,
também em BH

Paulo César Coelho
Poeta e Escritor
visite o site oficial deste poeta




Diana Balis - Poetisa e Escritora
Autora do livro Signo do Amor - Poemas /  Blogtok




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