30 de junho de 2012

Maria Bethânia no 3º Salão da Leitura de Niterói

Às 19 horas do dia 26 de junho no 3º Salão da Leitura de Niterói, foi a vez de Maria Bethânia, com a apresentação "Bethânia e as palavras",  show e declamações de poesias, de diversos poetas do Brasil e do Mundo, dentre tantos Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Caetano Veloso... e muitos outros, foram reverenciados com seus belos textos na maravilhosa voz de Maria Bethânia, uma das mairoes intérprete da Música Popular Brasileira. O Focus esteve presente e trouxe vídeo e as imagens. Confira.




Júlio Diniz - curador do evento
momento da apresentação de Maria Bethânia
ao público presente



Maria Bethânia - declamando poesias




Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946, é uma cantora brasileira.
Segunda cantora feminina em vendagem de discos do Brasil e a de maior vendagem da MPB: 26 milhões de cópias. O apelido de Abelha-rainha tornou-se popular e deve-se ao primeiro verso da canção-título do LP Mel 1979.
Nascida na Bahia é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso, do compositor Caetano Veloso, e tia da cantora Belô Velloso e de Jota Velloso.
 O nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso num sorteio "duvidoso", inspirado em uma canção famosa à época, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos e adepta tradicional do segmento religioso africano Ketu. Cantou diversas músicas em homenagem a mãe de cabeça, Iansã.

Trajetória artística Maria Bethânia em 1972
Participou na juventude de espetáculos semi amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil; em 1960 mudou-se para Salvador com a intenção de terminar os estudos; frequentou o meio artístico, ao lado do irmão Caetano. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós, por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.
A data oficial da estreia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião, pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, que fez muito sucesso na sua voz na época, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofia, Andaluzia, Feitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa (que à época ainda usava o nome artístico de Maria da Graça). Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitos, Pra que mentir,  Pierrô apaixonado, Meu barracão, Último desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão, de Carlos Castilho. Ainda em 1966, depois de voltar à Bahia por um breve período, participou dos espetáculos Arena canta Bahia e Tempo de guerra, ambos dirigidos por Augusto Boal, também competindo em festivais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, apresentou-se em teatros e casas noturnas de espetáculos, tornando-se assim nacionalmente conhecida.
Discografia

Estúdio
 1965 - Maria Bethânia - Sony Music/RCA
 1966 - Maria Bethânia Canta Noel Rosa - Sony Music/RCA
 1967 - Edu e Bethânia - Universal Music/Elenco
 1969 - Maria Bethânia - EMI
 1971 - A Tua Presença... - Universal Music/Philips/Polygram
 1971 - Vinicius + Bethânia + Toquinho - en La Fusa (Mar de Plata) - RGE
 1972 - Drama - Universal Music/Philips/Polygram
 1976 - Pássaro proibido - Universal Music/Philips/Polygram
 1977 - Pássaro da manhã - Universal Music/Philips/Polygram
 1978 - Álibi - Universal Music/Philips/Polygram
 1979 - Mel - Universal Music/Philips/Polygram
 1980 - Talismã - Universal Music/Philips/Polygram
 1981 - Alteza - Universal Music/Philips/Polygram
 1983 - Ciclo - Universal Music/Philips/Polygram
 1984 - A beira e o mar - Universal Music/Philips/Polygram
 1987 - Dezembros - Sony Music/RCA
 1988 - Maria - Sony Music/RCA
 1989 - Memória da pele - Universal Music/Polygram
 1990 - 25 anos - Universal Music/Polygram
 1992 - Olho d'água - Universal Music/Polygram
 1993 - As canções que você fez pra mim - Universal Music/Polygram
 1993 - Las canciones que hiciste para mí - Philips-PolyGram
 1996 - Âmbar - EMI
 1999 - A força que nunca seca - Sony Music
 2001 - Maricotinha - Sony Music
 2003 - Cânticos, preces, súplicas à Senhora dos jardins do céu na voz de Maria Bethânia - Sony Music/Biscoito Fino
 2003 - Brasileirinho - Quitanda
 2005 - Que falta você me faz - Músicas de Vinicius de Moraes - Biscoito Fino
 2006 - Pirata - Quitanda
 2006 - Mar de Sophia - Biscoito Fino
 2007 - Omara Portuondo e Maria Bethânia - Biscoito Fino
 2009 - Encanteria - Quitanda
 2009 - Tua - Biscoito Fino
 2012 - Oásis de Bethânia




ENTREVISTA DE MARTINHO DA VILA, SÉRGIO CABRAL NO 3º SALÃO DA LEITURA DE NITERÓI

Duas personalidades marcantes no mundo da cultura dos cariocas e fluminenses, Martinho da Vila e Sergio Cabral, foram entrevistados no 3º Salão da Leitura de Niterói noa dia 26 de junho de 2012 pelos mediadores Júlio Diniz e Paulo da Costa e Silva. O Focus esteve presente e trouxe as imagens para você. Confira.


Martinho da Vila - cantor, compositor e escritor


Sérgio Cabral Santos  nasceu no Rio de Janeiro, 17 de maio de 1937, é um jornalista, escritor, compositor e pesquisador brasileiro.

Nascido no bairro de Cascadura, na capital fluminense, criado em Cavalcante, órfão de pai desde os quatro anos de idade. Começou sua carreira em 1957 como repórter policial do Diário da Noite, jornal vespertino dos Diários Associados. Em 1969, já como editor político do Última Hora, juntou-se a Jaguar e Tarso de Castro para a criação de O Pasquim.

Durante ditadura, foi preso por seu ativismo no jornal. Já foi, também, vereador da cidade do Rio entre 1983 e 1993. Neste mesmo ano foi indicado para ser conselheiro do Tribunal de Contas, cargo que ocupou até maio de 2007, quando resolveu se aposentar.


É pai do jornalista e político Sérgio Cabral Filho, atual governador do estado do Rio de Janeiro.

 Obras

 As Escolas de Samba - o que, quem, onde, como, quando e porque (19740)

 Pixinguinha, Vida e Obra (1977)

 ABC do Sérgio Cabral (1979)

 Tom Jobim (1987)

 No Tempo de Almirante (1991)

 No Tempo de Ari Barroso (1993)

 Elisete Cardoso, Vida e Obra (1994)

 As Escolas de Samba do Rio de Janeiro (1996)

 A Música Popular Brasileira na Era do Rádio (1996)

 Pixinguinha Vida e Obra (1997)

 Antonio Carlos Jobim - Uma biografia (1997)

 Livro do Centenário do Clube de Regatas Vasco da Gama (1998)

 Mangueira - Nação Verde e Rosa (1998)

 Nara Leão - Uma biografia (1991)

 Ataulfo Alves (2009)


Sergio Cabral, Martinho da Vilaúlio Diniz e Paulo da Costa e Silva


Martinho da Vila
autografa livros para seus fãs



Martinho José Ferreira (Duas Barras, 12 de fevereiro de 1938) é um cantor, compositor e músico brasileiro

Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande veio para o Rio de Janeiro com apenas quatro anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de "meu off-Rio".

Cidadão carioca criado na Serra do Preto-Forros, a primeira profissão foi como Auxiliar de Químico Industrial, função aprendida no curso intensivo do SENAI. Mais tarde, enquanto servia o exército como Sargento Burocrata, cursou a Escola de Instrução Especializada, tornando-se escrevente e contador, profissões que abandonou em 1970, quando deu baixa para se tornar cantor profissional.

A carreira artística surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com a música "Menina Moça". O sucesso veio no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando a canção "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho.

O primeiro álbum, lançado em 1969, intitulado Martinho da Vila, já demonstrava a extensão de seu talento como compositor e músico, incluindo, além de "Casa de Bamba", obras-primas como "O Pequeno Burguês", "Quem é Do Mar Não Enjoa" e "Prá Que Dinheiro" entre outras menos populares como "Brasil Mulato", Amor Pra que Nasceu" e "Tom Maior".


Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o segundo sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD Tá Delícia, Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias com seu disco Mistura Brasileira). Destacam-se Zeca Pagodinho, Simone (CD Café com leite, um tributo a Martinho da Vila, 1996) e Alcione como os maiores intérpretes.
 

Prêmios

Sua história de prêmios está no rico acervo na cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do estado do Rio de Janeiro, Comendador da República em grau de oficial e a Ordem do Mérito Cultural, pela contribuição à cultura brasileira. Na coleção de medalhas, guarda a Tiradentes, além da famosa Pedro Ernesto, e na carreira musical ganhou em 1991 o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira.


Escola de samba

A dedicação à escola de samba do coração, Unidos de Vila Isabel, iniciou em 1965. Antes, participava da extinta Aprendizes da Boca do Mato. A história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho. Desde essa época, assina vários sambas-enredo da escola.


Também envolvido nos enredos da escola, criou o samba Kizomba: A Festa da Raça, e garantiu para a GRES Unidos de Vila Isabel o título de Campeã do Carnaval das Escolas de Samba do Grupo Especial do ano de 1988.

Em 2009, ganhou o concurso de sambas da Vila Isabel mais uma vez. Em 2010 a GRES Unidos de Vila Isabel fez uma homenagem ao cantor, poeta e compositor Noel Rosa. Em 2010, se vivo fosse, Noel Rosa completaria 100 anos de idade, razão pela qual esta escola de samba escolheu-o como seu enredo para o carnaval deste ano. A razão para tal se deu por conta da importância artística e cultural que Noel Rosa representa para esta escola, além de ser um dos mais proeminentes da MPB.


O samba de Martinho da Vila foi escolhido em concurso realizado anualmente na escola de samba, passando por diferentes etapas eliminatórias, sendo eleito ao fim destas.

29 de junho de 2012

PALESTRA PROFESSORA DIONILCE SILVA FARIA


Aconteceu no dia 28 de junho no 3º Salão da Leitura de Niterói, na Sala Noel Rosa, às 18 h. A   grande Palestra da professora Dionilce Silva de Faria sobre a nova ortografia, com relançamento do Vocabulário de palavras hifenizadas e pluralizadas – Editora Nitpress. Foi uma conferência descontraída e muito proveitosa, todos os participantes gostaram do que foi exposto pela conferencista, a seguir veja as imagens do grandioso evento.

Dionilce Faria - professora




Dionilce Faria
posando para os blogueiros, jornalistas
e editores

Capa do Livro
Vocabulário de Palavras Hifenizadas e Pluralizadas 

Márcia Erthal - Prop. Editora Nitpress


plateia presente


Marco Aurélio - músico
também esteve presente ao evento






AGRADECIMENTO


O Focus agradece ao músico Marco Aurélio por ter cedido
gentilmente as fotos

LANÇAMENTO DO LIVRO "DEZ ANDAMENTOS DA TROVA" DE SANDRO PEREIRA REBEL





BANNER - CONVITE





Capa do livro de Sandro P. Rebel


Sandro Pereira Rebel - escritor

Sandro Pereira Rebel - natural de Campos dos Goytacazes, estado do Rio de Janeiro - íntegro, como membro efetivo, as Academias a Niteroiense de Letras e Fluminense de Letras; como honorário, a Itaocarense;  e como correspondente, a Campista. Faz parte da Associação Niteroiense de Letras, do Grupo Mônaco de Cultura e da seção de Niterói da União Brasileira dos Trovadores. Detentor da Medalha José Cândido de Carvalho e do título de Cidadão Niteroiense, ambas as honrarias conferidas pela Câmara Municipal de Niterói.

Quanto ao livro que Sandro estará lançando, tem o prefácio do jornalista, poeta e escritor Antonio Soares, a "orelha" é da lavra de Luiz Augusto Erthal, editor da Nitpress; que é dedicado à memória de Milton Nunes Loureiro, emérito trovador e sonetista que presidiu durante várias décadas a UBT aqui em Niterói; e que contém mais de trezentas trovas, distribuídas por dez blocos, cada um deles abordando um tema (amor, saudade, tempo, natureza, humor, felicidade etc.), entre as quais figuram algumas das mais de uma centena premiadas em diversos concursos do gênero realizados em numerosos estados do país, especialmente em cidades da maior expressão nos meios trovadorescos, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Santos, Belo Horizonte, Nova Friburgo, Maringá, Porto Alegre, Taubaté, Ribeirão Preto, Pindamonhangaba, Pouso Alegre etc.






CAROS AMIGOS FOCULISTAS
VAMOS PRESTIGIAR ESSE GRANDE
EVENTO CULTURAL


ADRIANA CALCANHOTO NO 3º SALÃO DE LEITURA DE NITERÓI - RJ M2U00042.MPG




Numa Conversa descontraída e altamente literária,
a contora e compositora Adriana Calcanhoto
participou do quadro "De Conversa em Conversa"
Mediadores: Júlio Diniz e Paulo da Costa e Silva
no Teatro Popular de Niterói - RJ
dentro do evento "3º Salão da Leitura de Niterói"
no dia 25 de junho às 16 horas.

Veja a seguir um trecho de um dos vídeos
e as fotos que o Focus - Portal Cultural
trouxe para você. Confira

para assistir ao vídeo basta clicar
 aqui...

Assista ao vídeo de Adriana Calcanhoto
no 3º Salão da Leitura de Niterói - RJ
(filmagem - Focus - Portal Cultural)


Adriana Calcanhoto - Cantora e compositora



Adriana da Cunha Calcanhotto - Nasceu em Porto Alegre, 3 de outubro de 1965, mais conhecida por Adriana Calcanhotto ou Adriana Partimpim, é uma cantora e compositora brasileira.

Recentemente ampliou sua atuação em um álbum para crianças, o Adriana Partimpim - 2004, com o qual obteve grande sucesso em espetáculos e pelo qual ganhou o prêmio Grammy latino de melhor álbum infantil.

As suas composições abordam estilos variados: samba, bossa nova, rock, pop e baladas. Dentre as características de repertório, observa-se a regravação de antigos sucessos da MPB e arranjos diferenciados.


O primeiro disco, Enguiço, lançado em 1990 pela gravadora CBS, foi muito elogiado e o primeiro sucesso foi Naquela Estação de Caetano Veloso, no repertório deste, que também trouxe canções de autoria (a faixa-título e Mortaes) e regravações de clássicos da MPB (Sonífera Ilha, do grupo Titãs, Caminhoneiro de Roberto e Erasmo Carlos, Disseram que Voltei Americanizada, que fez sucesso na voz de Carmem Miranda, e Nunca, do conterrâneo Lupicínio Rodrigues).

Naquela estação, por sua vez, integrou a trilha sonora da telenovela global Rainha da Sucata, de Sílvio de Abreu (1990). No ano seguinte, recebeu o Prêmio Sharp de revelação feminina. No segundo trabalho, Senhas, de 1992, o repertório estava focado nas canções de autoria, com destaque para Esquadros e Mentiras; esta última foi incluída na trilha da novela Renascer, de Benedito Ruy Barbosa.

Em 1994, a fórmula dá sinais de cansaço e desgaste devido à exposição excessiva na mídia. Por isso, nesse mesmo ano lançou o LP A fábrica do poema, com algumas doses de experimentalismo (poemas de Augusto de Campos, Gertrude Stein, textos do cineasta Joaquim Pedro de Andrade e parcerias com Waly Salomão, Arnaldo Antunes, Antônio Cícero e Jorge Salomão). No terceiro disco, que também foi o último a ter versão em vinil, os destaques foram Metade e Inverno. Prosseguiu com o álbum Marítimo, que simulou uma incursão pela dance music (Pista de dança, Parangolé Pamplona), samplers (Vamos comer Caetano), e a regravação de Quem vem para beira do mar, de Dorival Caymmi. O maior sucesso do disco foi Vambora, que incluída na trilha de Torre de Babel, de Sílvio de Abreu, obteve enorme repercussão.

Uma das participações foi uma performance na livraria Argumento, no Rio de Janeiro, musicando poemas do poeta português Mário de Sá Carneiro em 1996. Um deles, O outro acabou por entrar no CD Público (2000), que trazia regravações dos antigos sucessos entre outras canções consagradas e também rendeu um DVD, lançado no ano seguinte pela gravadora BMG.

Anos 2000

No ano de 2000, a canção Devolva-me integrou na trilha da novela Laços de Família (telenovela) tema de Capitu(Giovanna Antonelli) e Fred(Luigi Baricelli), fez um enorme sucesso na época . Em 2004, Adriana lançou o álbum Adriana Partimpim, uma seleção de canções para crianças. Em 2007, participou da Cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio de Janeiro. Adriana Calcanhotto lançou o CD Adriana Partimpim, em que a cantora usou um pseudônimo, utilizado também para o título do disco, feito para crianças, ou como Adriana prefere chamar, “disco de classificação livre”. O título do CD é um apelido de infância e, segundo Adriana, seu pai continua a chamá-la. Esse é o sétimo álbum da carreira e um projeto audacioso iniciado em 1999. Por este magnífico trabalho Adriana recebeu os prêmios “Faz Diferença” do jornal O Globo, e na categoria “Melhor Disco Infantil”, o Prêmio Tim e recebeu um disco de ouro, por ter vendido mais de 100.000 cópias no Brasil.

O trabalho mais recente foi o CD Maré (2008), uma seleção de canções da nova MPB. Três cançõess estiveram nas trilhas de novelas da Rede Globo: Mulher Sem Razão (Composição: Dé Palmeira e Bebel Gilberto - Letra: Cazuza), em A Favorita; Três (Composição: Marina Lima/Antônio Cícero), em Ciranda de Pedra; e Um Dia Desses (Música: Kassin Letra: Torquato Neto), em Três Irmãs. Nesse mesmo ano, Adriana aventurou-se pela primeira vez no texto em prosa e lançou o livro Saga Lusa, no qual relata o "surto" que teve durante uma viagem à Lisboa.

Anos 2010

Em Março de 2011, após Adriana lança o álbum O Micróbio do Samba, dedicado ao samba, o álbum é composto por canções escritas pela própria Adriana, duas canções já haviam sido gravadas por outras cantoras, "Beijo sem" por Teresa Cristina e "Vai saber?" por Marisa Monte.


Esquadros

Adriana Calcanhotto


Eu ando pelo mundo
Prestando atenção em cores
Que eu não sei o nome
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores!

Passeio pelo escuro
Eu presto muita atenção
No que meu irmão ouve
E como uma segunda pele
Um calo, uma casca
Uma cápsula protetora
Ai, Eu quero chegar antes
Prá sinalizar
O estar de cada coisa
Filtrar seus graus...

Eu ando pelo mundo
Divertindo gente
Chorando ao telefone
E vendo doer a fome
Nos meninos que têm fome...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E os automóveis correm
Para quê?
As crianças correm
Para onde?
Transito entre dois lados
De um lado
Eu gosto de opostos
Exponho o meu modo
Me mostro

Eu canto para quem?
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei
Não tem ninguém ao lado...

Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...

Eu ando pelo mundo
E meus amigos, cadê?
Minha alegria, meu cansaço
Meu amor cadê você?
Eu acordei

Não tem ninguém ao lado...
Pela janela do quarto
Pela janela do carro
Pela tela, pela janela
Quem é ela? Quem é ela?
Eu vejo tudo enquadrado
Remoto controle...



Fico Assim Sem Você

Adriana Calcanhotto

Avião sem asa, fogueira sem brasa
Sou eu assim sem você
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
Vão poder falar por mim
Amor sem beijinho
Buchecha sem Claudinho
Sou eu assim sem você
Circo sem palhaço
Namoro sem amasso
Sou eu assim sem você
Tô louca pra te ver chegar
Tô louca pra te ter nas mãos
Deitar no teu abraço
Retomar o pedaço
Que falta no meu coração
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo

Eu conto as horas
Pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo
Por quê? Por quê?
Neném sem chupeta
Romeu sem Julieta
Sou eu assim sem você
Carro sem estrada
Queijo sem goiabada
Sou eu assim sem você
Por que é que tem que ser assim
Se o meu desejo não tem fim
Eu te quero a todo instante
Nem mil alto-falantes
vão poder falar por mim
Eu não existo longe de você
E a solidão é o meu pior castigo
Eu conto as horas pra poder te ver
Mas o relógio tá de mal comigo (2x)












25 de junho de 2012

LUIZ MELODIA ABRE O 3º SALÃO DA LEITURA DE NITERÓI COM UM LINDO SHOW M2U00026



LUÍZ MELODIA FAZ SHOW DE ABERTURA
3º SALÃO DA LEITURA DE NITERÓI - RJ


Assista ao vídeo de um dos momentos do Show de abertura
do 3º Salão da Leitura de Niterói - RJ
(filmagem: Focus Portal Cultural)


Quase Fui Lhe Procurar

Luiz Melodia

  

Eu pensei em lhe falar
Quase fui lhe procurar
Mas evitei, e aqui fiquei
Sofrendo tanto a esperar
Que um dia você por fim
Talvez voltasse para mim
Mas me enganei, então eu vi
O longo tempo que perdi
E agora, eu não sei mais por que
Não consigo lhe esquecer
Eu quero lhe pedir para deixar
Pelo menos, lhe encontrar pra dizer
Que errei
Mas se você me aceitar
Vou prometer
Recomeçar um grande amor
Que por tão pouco acabou, que por tão pouco acabou


Luiz Melodia
No palco do Teatro Popular de Niterói - RJ


Luiz Carlos dos Santos  Nasceu no Rio de Janeiro em 7 de janeiro de 1951, mais conhecido como Luiz Melodia, cantor e compositor brasileiro de MPB, rock, blues, soul e samba. Filho do sambista e compositor Oswaldo Melodia, de quem herdou o nome artístico, cresceu no morro de São Carlos no bairro do Estácio.
Luiz Melodia foi muito influenciado pela Jovem Guarda, sobretudo por Roberto Carlos.
Começou sua carreira musical em 1963 com o cantor Mizinho, ao mesmo tempo em que trabalhava como tipógrafo, vendedor, caixeiro e músico em bares noturnos. Em 1964 formou o conjunto musical Os Instantâneos, com Manoel, Nazareno e Mizinho. Lança seu primeiro LP em 1973, Pérola Negra. No "Festival Abertura", competição musical da Rede Globo, consegue chegar à final com sua canção "Ébano".
Nas décadas seguintes Melodia lança diversos álbuns e realiza shows, inclusive internacionais. Em 1987 apresentou-se em Chateauvallon, na França e em Berna, Suíça, além de participar em 1992 do "III Festival de Música de Folcalquier" na França e em 2004 do Festival de Jazz de Montreux à beira do Lago Lemán, onde se apresentou no Auditorium Stravinski, palco principal do festival.

Discografia
 1973 Pérola Negra
 1976 Maravilhas Contemporâneas
 1978 Mico de Circo
 1980 Nós
 1983 Felino
 1987 Decisão
 1988 Claro
 1991 Pintando o Sete
 1995 Relíquias
 1997 14 Quilates
 1999 Acústico ao Vivo
 2001 Retrato do Artista Quando Coisa
 2003 Luiz Melodia Convida
 2007 Estação Melodia
 2008 Especial MTV - Estação Melodia Ao Vivo
 2010 Românticos do Rio





Magrelinha

Luiz Melodia

O por do sol vai renovar brilhar de novo o seu sorriso
E libertar da areia preta

 e do arco-íris cor de sangue,
cor desangue, cor de sangue ... O beijo meu vem com melado decorado cor de rosa
O sonho seu vem dos lugares mais distantes terras dos gigantes

 Super Homem, super mosca, Super Carioca, super eu, super eu ...
Deixa tudo em forma é melhor não sei
Não tem mais perigo digo já não sei
Ela está comigo o som e o sol não sei
O sol não advinha baby é magrelinha
O sol não adivinha baby é magrelinha
No coração do Brasil
No coração do Brasil
No coração, no coração
No coração do Brasil
No coração, no coração






Juventude Transviada

Luiz Melodia

Lava roupa todo dia, que agonia
Na quebrada da soleira, que chovia
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Eu entendo a juventude transviada
E o auxílio luxuoso de um pandeiro
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Cada cara representa uma mentira
Nascimento, vida e morte, quem diria
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar

Hoje pode transformar, e o que diria a juventude
Um dia você vai chorar, vejo clara as fantasias



Alberto Araújo - mediador do FOCUS