30 de junho de 2012

Maria Bethânia no 3º Salão da Leitura de Niterói

Às 19 horas do dia 26 de junho no 3º Salão da Leitura de Niterói, foi a vez de Maria Bethânia, com a apresentação "Bethânia e as palavras",  show e declamações de poesias, de diversos poetas do Brasil e do Mundo, dentre tantos Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Caetano Veloso... e muitos outros, foram reverenciados com seus belos textos na maravilhosa voz de Maria Bethânia, uma das mairoes intérprete da Música Popular Brasileira. O Focus esteve presente e trouxe vídeo e as imagens. Confira.




Júlio Diniz - curador do evento
momento da apresentação de Maria Bethânia
ao público presente



Maria Bethânia - declamando poesias




Maria Bethânia Viana Teles Veloso, mais conhecida como Maria Bethânia nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, 18 de Junho de 1946, é uma cantora brasileira.
Segunda cantora feminina em vendagem de discos do Brasil e a de maior vendagem da MPB: 26 milhões de cópias. O apelido de Abelha-rainha tornou-se popular e deve-se ao primeiro verso da canção-título do LP Mel 1979.
Nascida na Bahia é a sexta filha de José Teles Veloso (Seu Zezinho), funcionário público dos Correios, e de Claudionor Viana Teles Veloso (Dona Canô). É irmã da escritora Mabel Velloso, do compositor Caetano Veloso, e tia da cantora Belô Velloso e de Jota Velloso.
 O nome foi escolhido pelo irmão Caetano Veloso num sorteio "duvidoso", inspirado em uma canção famosa à época, a valsa Maria Betânia, do compositor Capiba, então um sucesso na voz de Nélson Gonçalves.
Bethânia foi criada na cidade de Santo Amaro da Purificação e, por ter sido criada na religião católica com influência do candomblé, é devota de vários santos e adepta tradicional do segmento religioso africano Ketu. Cantou diversas músicas em homenagem a mãe de cabeça, Iansã.

Trajetória artística Maria Bethânia em 1972
Participou na juventude de espetáculos semi amadores em parceria com Tom Zé, Gal Costa, Caetano Veloso e Gilberto Gil; em 1960 mudou-se para Salvador com a intenção de terminar os estudos; frequentou o meio artístico, ao lado do irmão Caetano. Em 1963, estreou como cantora na peça Boca de Ouro, de Nelson Rodrigues. No ano seguinte, apresentou espetáculos como Nós, por Exemplo, Mora na Filosofia e Nova Bossa Velha, Velha Bossa Nova, ao lado do irmão Caetano Veloso e o colega Gilberto Gil, então iniciantes, a quem lançou como compositores e cantores nacionais e a cantora Gal Costa, dentre outros.
A data oficial da estreia profissional é 13 de fevereiro de 1965, quando substituiu a cantora e violonista Nara Leão no espetáculo Opinião, pois a mesma precisou se afastar por problemas de saúde. Nesse mesmo ano, foi contratada pela gravadora RCA, que posteriormente transformou-se em BMG (atualmente Sony BMG), onde gravou o primeiro disco, lançado em junho daquele mesmo ano. O primeiro sucesso foi a canção de protesto Carcará, que fez muito sucesso na sua voz na época, no repertório deste, que também incluía, dentre outras, as músicas Mora na filosofia, Andaluzia, Feitio de oração e Sol negro, esta última em dueto com Gal Costa (que à época ainda usava o nome artístico de Maria da Graça). Depois lançou um compacto triplo, Maria Bethânia canta Noel Rosa, que trouxe as músicas Três apitos, Pra que mentir,  Pierrô apaixonado, Meu barracão, Último desejo e Silêncio de um minuto, acompanhada apenas por um violão, de Carlos Castilho. Ainda em 1966, depois de voltar à Bahia por um breve período, participou dos espetáculos Arena canta Bahia e Tempo de guerra, ambos dirigidos por Augusto Boal, também competindo em festivais. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, apresentou-se em teatros e casas noturnas de espetáculos, tornando-se assim nacionalmente conhecida.
Discografia

Estúdio
 1965 - Maria Bethânia - Sony Music/RCA
 1966 - Maria Bethânia Canta Noel Rosa - Sony Music/RCA
 1967 - Edu e Bethânia - Universal Music/Elenco
 1969 - Maria Bethânia - EMI
 1971 - A Tua Presença... - Universal Music/Philips/Polygram
 1971 - Vinicius + Bethânia + Toquinho - en La Fusa (Mar de Plata) - RGE
 1972 - Drama - Universal Music/Philips/Polygram
 1976 - Pássaro proibido - Universal Music/Philips/Polygram
 1977 - Pássaro da manhã - Universal Music/Philips/Polygram
 1978 - Álibi - Universal Music/Philips/Polygram
 1979 - Mel - Universal Music/Philips/Polygram
 1980 - Talismã - Universal Music/Philips/Polygram
 1981 - Alteza - Universal Music/Philips/Polygram
 1983 - Ciclo - Universal Music/Philips/Polygram
 1984 - A beira e o mar - Universal Music/Philips/Polygram
 1987 - Dezembros - Sony Music/RCA
 1988 - Maria - Sony Music/RCA
 1989 - Memória da pele - Universal Music/Polygram
 1990 - 25 anos - Universal Music/Polygram
 1992 - Olho d'água - Universal Music/Polygram
 1993 - As canções que você fez pra mim - Universal Music/Polygram
 1993 - Las canciones que hiciste para mí - Philips-PolyGram
 1996 - Âmbar - EMI
 1999 - A força que nunca seca - Sony Music
 2001 - Maricotinha - Sony Music
 2003 - Cânticos, preces, súplicas à Senhora dos jardins do céu na voz de Maria Bethânia - Sony Music/Biscoito Fino
 2003 - Brasileirinho - Quitanda
 2005 - Que falta você me faz - Músicas de Vinicius de Moraes - Biscoito Fino
 2006 - Pirata - Quitanda
 2006 - Mar de Sophia - Biscoito Fino
 2007 - Omara Portuondo e Maria Bethânia - Biscoito Fino
 2009 - Encanteria - Quitanda
 2009 - Tua - Biscoito Fino
 2012 - Oásis de Bethânia




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