O PAINEL DA SAUDADE DA ACADEMIA NITEROIENSE DE LETRAS
HOMENAGEIA O ACADÊMICO
EDMO RODRIGUES LUTTERBACH
HOMENAGEIA O ACADÊMICO
EDMO RODRIGUES LUTTERBACH
Edmo Rodrigues Lutterbach
1931 - 2011
O Painel da Saudade da Academia Niteroiense do dia 16 de maio de 2012, que teve início às 17 horas, foi em louvor à memória do escritor e acadêmico Edmo Rodrigues Lutterbach. E a oradora oficial do grandioso evento foi a poetisa e declamadora Neide Barros Rêgo que, numa linguagem entremeada de emoções, expôs inúmeros aspectos da história vitalícia do homenageado, reafirmando, assim, que Edmo foi uma das maiores personalidades do mundo literário fluminense. E, na máquina do tempo dos atos transpostos, todos os presentes viajaram e, diante da fosforescência apresentada, ficaram emocionados ao verem os tantos recursos usados na merecida homenagem. Na página principal do evento, feito um flash que se explode mapeando toda uma área, pudemos ouvir poesias declamadas na voz do saudoso poeta e, nas páginas seguintes, vários amigos e convidados de Neide Barros declamaram textos de autoria do homenageado. Ainda naquela rica edição, Carlos Mônaco leu sua mensagem enviada a Neide. Liliane Lutterback leu trechos de um texto inédito que Edmo deixou antes de partir para a eternidade. Após, emocionada, falou do grande amor de toda a família por seu tio Edmo. O Portal Focus esteve presente e trouxe as imagens. Confira.
Márcia Pessanha - Presidente da ANL (microfone)
Leda Mendes Jorge - Secretária da ANL
aqui Márcia faz a abertura dos trabalhos
Componentes da mesa
Neide Barros - oradora oficial do evento,
Leda Mendes Jorge Sec. ANL,
Márcia Pessanha - Pres. ANL,
Waldenir de Bragança - Pres. AFL,
Carlos Mônaco - Grupo Mônaco de Cultura
Sequencial imagens
quando Neide Barros inicia o discurso
Neide Barros momento que inicia seu discurso,
Neide Barros é Acadêmica da ANL
Neide Barros é Acadêmica da ANL
e ocupa a cadeira 38 - patronímica de Raul de Leoni,
foi escolhida honrosamente
para fazer o Painel da Saudade sobre o imortal Edmo Lutterbach
Neide Barros mostra a foto do busto de Edmo
exposto na AFL
Waldenir de Bragança, Carlos Mônaco,
Liliane Daflon, a escultora Jo Grassini e Neide Barros Rêgo,
na inauguração do busto de Edmo Lutterbach, em 5-11-2011, na AFL
Neide Barros conta que Edmo gostava de usar
superlativos e palavras rebuscadas
Waldenir de Bragança, presidente da Academia
Fluminense de Letras, expressa sua admiração e amizade por Edmo e,
a seguir, declama a poesia
“Louvado para Edmo Rodrigues Lutterbach”,
da acadêmica e imortal Manita.
Marly Prates, da Classe de Belas-Artes da AFL,
declama "A terra em que nasci", de Edmo Lutterbach
Marly Prates – declama lindamente a poesia de Edmo
“A terra em que nasci”
Juber Baesso - declama maravilhosamente
a poesia de Edmo “Fazenda da Saudade”
(com o fundo musical “Em algum lugar do passado”)
O cantor Elmir dos Santos emprestou
sua bela voz ao poema de Edmo:
PERFIL DE UMA DECLAMADORA
Subiu ao palco, sorridente e bela,
para dizer a minha poesia.
Fazenda da Saudade, na voz dela,
foi um suave canto de harmonia.
Sua aparência, encantadora e nobre,
pele morena, gestos burilados,
A poetisa veramente encobre
virtudes mil, crescidos predicados.
Cabelos pretos, parte agrisalhada,
contraste lindo com a cor da tez!
A roupa rósea, muito bem talhada,
acentuava, e mais, sua altivez.
Postura firme, afável e extremada,
tanto encantava quanto seduzia.
Voz empostada, tersa, edulcorada,
de perto ou longe, sempre comprazia.
Declamadora de recursos raros,
ares suaves, graça, simpatia,
causava assombro, com sinais bem claros,
aos que a miravam, cheios de estesia.
Foi linda a tarde! Tudo reavivava
doces lembranças de meus tempos idos!
O dom sublime de quem declamava
foi refrigério para os meus ouvidos.
Com que firmeza ela recitara
meus simples versos! Que brilhante ardor!
O ouvinte atento que ela fascinara
beijou-lhe as faces como beija a flor.
Ao fim da récita, fiquei perplexo
diante da diva, por quem tenho apego.
Seu nome exsurge, com real reflexo,
belo, expressivo: Neide Barros Rêgo
Gracinha Rego, da Classe de Belas-Artes da AFL,
é uma das doze pessoas que contribuíram
com sua arte na homenagem ao saudoso Edmo
Gracinha Rego – declama lindamente
“O lenço esquecido”
(com o fundo musical “Em algum lugar do passado”)
A poesia "Mãos aveludadas" de Edmo
declamada por ele mesmo no gravador
(gravação da voz de Edmo)
Graça Thuler - lê a notícia do jornal O Globo
coluna de Gilson Monteiro
Neide mostra fotografia de Edmo minutos antes do AVC
Edmo, Anninha (sua sobrinha-neta),
o pequeno Miguel (seu sobrinho-bisneto),
Neide e Walmir
(esta foi a última foto tirada de Edmo, em 23-9-2011)
Nilde Barros Diuana
lê o convite do aniversário de 80 anos
Liliane Lutterbach
fala emocionada fala sobre o tio,
relembra momentos felizes que passaram juntos
e que Edmo tinha um coração extremamente bondoso.
Voz de Edmo declamando a poesia de sua autoria
"O adeus a meu pai"
(gravação da voz de Edmo)
Márcia Pessanha lendo a
mensagem do historiador Emmanuel de Macedo Soares
(extraída do blog Literatura-Vivência)
Emmanuel Macedo Soares 30 de setembro de 2011 07:23
Nos últimos 30 anos, Edmo Lutterbach foi a alma e o alimento da Academia Fluminense de Letras. Faz poucos dias, aqui mesmo escrevi que esta casa de imortais há muito tempo teria morrido, não fosse o mortal que a presidia. Nada mais justo que venha a ser chamada de Casa de Edmo Lutterbach, como você com tanta justiça sugeriu. Eu mesmo já a chamava de modo parecido. Quando deixei na portaria de seu prédio minha proposta para que fosse acolhido na Classe de Ciências e Letras o advogado Herval Bazílio, escrevi por fora, no envelope: Ao bom amigo, presidente da Academia Edmo Lutterbach de Letras. O homem se identificava e fundia com a instituição. Como pessoa, Edmo foi um padrão de elegância. E não me refiro apenas à elegância física, que ele tanto cultivava, mas à elegância moral, de gestos, atitudes e condutas. Como intelectual, era um devorador de livros. Poderia ter escrito uma infinidade de obras, sobre uma infinidade de assuntos, mas preferiu projetar o foco de seus interesses sobre a sua Cantagalo, que tanto amava. Era o que Marcos Almir Madeira chamava de fluminensía, e poucas vezes o neologismo se aplicaria com tanta propriedade. Repito aqui o que te disse quando lá fomos nos despedir dele: a maior homenagem que se pode prestar à sua memória é juntarmos nossos esforços para que a Academia não feneça, minguada a seiva que a nutria.
Emmanuel
Emmanuel
Liliane e Luciano Lutterback (sobrinhos de Edmo)
expondo a foto do imortal Edmo
Anabelle Loivos - Professora Universitária e
futura Presidente da Academia Cantagalense de Letras
Aqui lê a mensagem dela para Neide Barros
"A cultura fluminense perdeu ontem um de seus maiores cultores - Edmo Rodrigues Lutterbach, falecido às vésperas das comemorações de seus 80 anos. Homem sem jaça, intelectual íntegro, acadêmico zeloso e orgulhoso da rica tradição literária da instituição que presidiu por mais de 30 anos, a Academia Fluminense de Letras, ele parte deixando-nos um sentimento de orfandade só comparável ao de admiração diante do seu exemplo.
Tive o privilégio de merecer a sua amizade nos últimos anos, mantendo um relacionamento cujo elo mais forte foi uma profunda afinidade fluminensista. Aproximamo-nos quando do surgimento da Nitpress, editora que apoiou de forma irrestrita, apadrinhando de fato nossos projetos de valorização da cultura, da memória, da literatura e da identidade fluminense. Devo-lhe grande parte do reconhecimento que nosso trabalho tem recebido nos últimos anos".
Dr. Jorge Loretti - Vice-Presidente da ANL
lê o texto de José Cândido de Carvalho
sobre o livro de Edmo
e publicada no jornal "O Fluminense"
Extraído de um artigo veiculado em O Fluminense, de 29 de maio de 1988, que também publicamos na orelha de A eternidade de Euclydes da Cunha, o texto seguinte foi , a pedido de Neide, lido por Dr. Jorge Loretti
"Um samburá de circunstâncias envolve o artista de Os Sertões e o escritor deste excelente A Eternidade de Euclides da Cunha, agora lançado em todas as livrarias do País. Por coincidência Euclides e Edmo nasceram em Cantagalo. E por coincidência vieram ao mundo no mesmo distrito: Euclides na Fazenda da Saudade, que vivia de cama e mesa com a Fazenda Mont Vernon onde Edmo abriu os olhos pela primeira vez. E ainda por coincidência, anos depois, Edmo foi viver na Fazenda da Saudade, em convívio com as mesmas salas e infinitos corredores que viram o menino Euclides. Quer dizer, Edmo sorveu Euclides pela mamadeira e dele ficou tocado para o resto da vida. E como nasceu escritor, de pena astuta e bem temperada, tirou o melhor proveito de todos esses felizes acasos para inventar um livro que não só vai ficar obrigatoriamente ligado à grande obra de Euclides como deve ser considerado dos melhores trabalhos já escritos em língua portuguesa sobre o sempre presente autor de Os Sertões. Por tudo isso é que volto a dizer: Edmo Rodrigues Lutterbach nasceu para Euclides da Cunha como Paganini para o violino."
Liliane Daflon - leu emocionada
trechos do discurso inédito de Edmo
Carlos Mônaco – Grupo Mônaco de Cultura
lê uma mensagem dele para Neide Barros
Carlos Mônaco
Gracinha Rego e Anabelle Loivos
Dra. Matilde Conti - integrante da ANL
também prestigia o evento
Gracinha Rego, Neide Barros, Luciano e Liliane Lutterback
Liliane, José Reinaldo e Luciano (sobrinhos de Edmo)
Neide, José Reinaldo, Luciano e Liliane
Neide, Luciano, Walmir e Liliane
Várias fotografias de Edmo e amigos
expostas na mesa da ANL
Wanderlino Teixeira Netto - Sec. da ANL
aqui registra todo o evento
para o site da Academia
(em primeiro plano) Walmir e Liliane Lutterback
ao lado Neide e Luciano (sobrinho de Edmo)
Quadro com a fotografia de Edmo
entre os imortais da ANL
Capa do Literato nº 7
foi estampada com a foto de Edmo
Luiz Antônio Barros - Prof.e Acadêmico
com Neide Barros
Gracinha Rego, Neide Barros e Nilde Barros Diuana
O público atento ao evento
(em primeiro plano- Valmir e Anabelle)
Jair Salles, professor de esperanto
conversa com a declamadora e poetisa Marly Prates
Labouré Lima, editora, Neide Barros
e a cantagalense Edimir Loureiro,
viúva do saudoso presidente da UBT-Niterói,
Milton Nunes Loureiro
Paulo Roberto Cecchetti - escritor e curador
e Luis Antônio Pimentel - escritor
O vice-presidente Jorge Loretti
e o cantagalense Erthal Rocha, grande admirador de Edmo
Alberto Araújo- escritor e poeta
com a Dra. Matilde Conti - Acadêmica da ANL
Plateia atenta ao evento
(em primeiro plano) Gracinha Rego com
Gloria Blauth - Diretora da Biblioteca de Niterói
(ao fundo) Neide, Anabelle e Carlos Mônaco
Jorge Loretti - Vice- Pres. ANL e Lilliane Lutterback
(ao lado) Luciano outro sobrinho de Edmo.
Leda Mendes Jorge - Sec. da ANL
e Dr. Geraldo Caldas - Acadêmico da ANL
Alberto Araújo e Neide Barros
Edmo Lutterbach
(Pintura de Cândida Boechat - 1996)
Filho de Sebastião Henrique Lutterbach e Liberalina Rodrigues Lutterbach, Edmo Rodrigues Lutterbach nasceu na Fazenda Mont Vernon, município de Cantagalo (RJ), em 12 de outubro de 1931, e faleceu em 27 de setembro de 2011, aos 79 anos, em Niterói (RJ), onde morava. Seu corpo foi velado na Biblioteca Estadual de Niterói, sede também da Academia Fluminense de Letras, e em Cantagalo sua terra natal. Foi sepultado no cemitério municipal de Macuco (RJ).
Antes de completar dois anos de idade, foi com os pais residir na Fazenda da Saudade, conhecidíssimo berço do genial autor de 'Os Sertões', Euclides da Cunha, nascido em 20 de janeiro de 1866.
Edmo Rodrigues Lutterbach fez o curso primário (hoje primeiro segmento do Ensino Fundamental) na Escola Pública Mont Vernon. Após, estudou, inicialmente, com a professora Jacyra Lima Farah, em seguida com Iracema Cypriano dos Santos, em Santa Rita do Rio Negro (hoje Euclidelândia, em homenagem ao escritor cantagalense Euclides da Cunha), fazendo um percurso de 16 quilômetros a cavalo, de segunda a sexta-feira. A admissão e o ginasial (hoje segundo segmento do Ensino Fundamental) foram feitos no Colégio Euclides da Cunha, em Cantagalo. Cursou ainda a Escola Técnica de Comércio de Cantagalo entre os anos de 1948 e 1953. No ano 1954, trabalhando em banco, requereu transferência para uma agência de Niterói, prestou vestibular de Direito, ingressou na Faculdade de Direito de Niterói, em 1956, bacharelando-se em 1960. Três anos depois - 1963/1964 - fez o curso de Doutorado no referido Templo.
No quinto ano do Curso Jurídico, apresentou a tese: 'A Família, Divórcio, Desquite, Casamento no estrangeiro. Aprovada em 10 de setembro de 1960, foi sustentá-la na Universidade do Rio Grande do Sul, debatida também na Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre (PUC-PR), por ocasião da X Semana Nacional de Estudos Jurídicos.
No primeiro ano do Curso de Doutorado, na referida Faculdade de Direito, já então integrada à Universidade Federal Fluminense (UFF), as teses exigidas versaram sobre 'Conceito de Crime Militar, Classificação dos Criminosos e Influência da Lei Mosaica no Direito Penal Moderno.' No segundo ano, 'O Valor do Estudo da Personalidade do Delinquente', 'A Noção de Causalidade no Código Penal Italiano, de 1930, e no Código Penal Brasileiro, de 1940'; 'Filosofia e Histórico da Pena.'
Tão logo concluíra o curso de Direito, inscrevera-se na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seção do Estado do Rio de Janeiro, sob o número 2.024. Advogou por alguns anos, inclusive para o extinto Banco Agrícola de Cantagalo e Banco do Estado do Rio de Janeiro (BANERJ). Exerceu ao mesmo tempo o cargo de Assessor Técnico do Tribunal de Contas do Estado (TCE), no gabinete da presidência de três ministros.
No ano 1964, prestou concurso para ingresso no Ministério Público fluminense, concorrendo com 402 candidatos. Aprovado, teve lavrada sua nomeação em 24 de julho de 1965, posse e exercício no dia 9 de agosto. Iniciou a carreira na Comarca de Niterói, como promotor substituto. Foi promotor regional das comarcas de Santo Antônio de Pádua, Miracema, São Fidélis, Cambuci, Itaocara, além de Bom Jardim, Campos e São Gonçalo.
Todas as suas promoções foram por merecimento: à 1ª Entrância, em 12 de fevereiro de 1969; à 2ª Entrância, em 17 de abril de 1970; à 3ª Entrância, em 7 de abril de 1972.Edmo Lutterbach foi titular da 3ª Promotoria junto à 3ª Vara Criminal da Comarca de Niterói - Tribunal do Júri. Promovido, por merecimento, ao cargo de Procurador de Justiça, em 24 de fevereiro de 1987, com exercício na 4ª Procuradoria de Justiça, junto à Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Alçada do Estado do Rio de Janeiro (hoje extinto). Em 9 de julho de 1991, concorreu, com outros cinco procuradores à 2ª Procuradoria de Justiça junto à 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça e foi o mais votado, tornando-se titular da mesma. Aposentou-se cinco anos depois, em 1996.
Esteve afastado da Promotoria de 14 de abril de 1965 até 16 de julho de 1970, requisitado ao Procurador-Geral da Justiça pelo General Atratino Cortes Coutinho, assessorando-o na Subcomissão de Investigações do Ministério da Justiça no Estado do Rio de Janeiro; Membro da aludida Subcomissão, nomeado pelo ministro da Justiça, Dr. Alfredo Buzaid.
No período em que exercia a promotoria, fez cursos de extensão na Escola Superior de Guerra: Valorização do Homem Brasileiro; O Problema Demográfico; Modelo Político Brasileiro; O Problema do Menor; Desenvolvimento Agropecuário; Condições Gerais para o Estabelecimento de uma Democracia; O Problema Psicossocial da Opção pela Agricultura (1977/1981).
Alberto Araújo - mediador do Focus
EU ESTIVE LÁ E CLIQUEI TUDO..
AGRADECIMENTO DO PORTAL FOCUS
. A colaboração Neide Barros Rêgo - por ter cedido fotos, e textos...
. A fonte da mensagem Emmanuel Macedo Soares o portal Literatura-Vivência pelo link:
. AMensagem de Luiz Erthal, retirada do Toda Palavra pelo link:
http://youpode.com.br/blog/todapalavra/tag/edmo-lutterbach/.
. E a todos os amigos que colaboraram direta e indiretamente.
Waldenir de Bragança (Louvado para Edmo Rodrigues Lutterbach, de Manita), Marly Prates (A terra em que vivi), Juber Baesso (Fazenda da Saudade), Elmir dos Santos (Perfil de uma declamadora), Gracinha Rego (O lenço esquecido), Graça Thuler (notícia de O Globo, de Gilson Monteiro), Nilde Barros Diuana (convite da festa dos 80 anos), Márcia Pessanha (comentário de Emmanuel de Macedo Soares, disponibilizado no blog Literatura-Vivência, de Roberto Kahlmeyer), Anabelle Loivos (sua mensagem enviada a mim, no dia seguinte ao falecimento de Edmo), Jorge Loretti (comentário de José Cândido de Carvalho, publicado em O Fluminense e disponibilizado no blog Toda Palavra, de Luiz Augusto Erthal), Liliane Daflon (trechos do discurso inacabado de Edmo, intitulado “O que penso acerca de minha velhice”, que seria lido por ele em 12 de outubro, dia em que completaria 80 anos) e Carlos Mônaco (mensagem de sua autoria enviada a mim após a postagem, no Youtube, de filme da comemoração do 76º aniversário de Edmo Lutterbach, na Fazenda Mont Vernon, Cantagalo, em 2007).
. E a todos os amigos que colaboraram direta e indiretamente.
Obrigada, Alberto Araújo, pela excelente reportagem feita no seu Focus – Portal Cultural, logo após a realização do Painel da Saudade em louvor à memória de Edmo Rodrigues Lutterbach (16/05/2012).
ResponderExcluirProcurei desincumbir-me o melhor possível da tarefa, honrosa e ao mesmo tempo triste, que me confiou a presidente da Academia Niteroiense de Letras, professora e acadêmica Marcia Pessanha.
Agradeço a todos que compareceram, em especial aos meus colaboradores, que enriqueceram a minha fala, declamando poesias (de Edmo e em homenagem a ele), lendo convite, notícias, mensagens e apreciações sobre nosso saudoso amigo.
Na ordem de apresentação: Waldenir de Bragança (Louvado para Edmo Rodrigues Lutterbach, de Manita), Marly Prates (A terra em que vivi), Juber Baesso (Fazenda da Saudade), Elmir dos Santos (Perfil de uma declamadora), Gracinha Rego (O lenço esquecido), Graça Thuler (notícia de O Globo, de Gilson Monteiro), Nilde Barros Diuana (convite da festa dos 80 anos), Márcia Pessanha (comentário de Emmanuel de Macedo Soares, disponibilizado no blog Literatura-Vivência, de Roberto Kahlmeyer), Anabelle Loivos (sua mensagem enviada a mim, no dia seguinte ao falecimento de Edmo), Jorge Loretti (comentário de José Cândido de Carvalho, publicado em O Fluminense e disponibilizado no blog Toda Palavra, de Luiz Augusto Erthal), Liliane Daflon (trechos do discurso inacabado de Edmo, intitulado “O que penso acerca de minha velhice”, que seria lido por ele em 12 de outubro, dia em que completaria 80 anos) e Carlos Mônaco (mensagem de sua autoria enviada a mim após a postagem, no Youtube, de filme da comemoração do 76º aniversário de Edmo Lutterbach, na Fazenda Mont Vernon, Cantagalo, em 2007).
abraços
Neide Barros Rêgo
Obrigado a você Neide, por tamanha colaboração, e por este excelente trabalho, em memória de Edmo Lutterbach,certamente ele ficará para sempre em nossas reminiscências.
ResponderExcluirabraços
ALBERTO ARAÚJO
Foi uma festa bonita, de verdade. Neide tem a paixão incandescente pela preservação da memória do nosso amigo em comum, e transformou os momentos da homenagem a Edmo em instantes sublimes. Obrigada!
ResponderExcluirNeide querida,
ResponderExcluirGostaria de dizer que não estive presente ao Painel da Saudade em louvor à memória do Dr. Edmo Rodrigues Lutterbach por motivo de doença. Como já tive oportunidade de lhe dizer, eu tinha por ele não só admiração como grande respeito. Um beijo da sua mais humilde e sincera amiga
Hulda.
Belíssima e merecida homenagem.Grata por enviar.
ResponderExcluirbjs
Mariney
Excelente a reportagem no blog. Perfeito o seu agradecimento para o Alberto.
ResponderExcluirBjs
Gracinha Rêgo
Prezada Neide,
ResponderExcluirTentei de todas as formas chegar da viagem ao Sul Fluminense a tempo de participar da homenagem ao nosso querido Edmo, mas infelizmente não consegui, em razão de imposições do trabalho que fazia lá para O Prelo e de um trânsito complicado que enfrentei, com várias obras na Via Dutra e engarramentos na ponte. Quando cheguei em Niterói já passava das 21h. Peço desculpas, mas creia que o meu pensamento estava com vocês.
Abraços,
Luiz Erthal
Queridos acadêmicos, querida Neide Barros Rêgo,
ResponderExcluirdado aos contínuos problemas que tenho tido em casa, na luta pela saúde da minha mãe, foi impossível comparecer à solenidade em memória do inesquecível Edmo Rodrigues Lutterbach. Agradeço a Neide Barros Rêgo a notícia que nos dá abaixo, pelo e-mail enviado.
Abraços afetuoso,
Beatriz Dutra
Querida Beatriz, obrigada pela atenção.
ResponderExcluirUm beijo
Neide
Neide:
ResponderExcluirObrigado pelo envio deste "relatório" sobre a homenagem ao saudoso Edmo!... Como já lhe disse no dia, o seu trabalho no "painel da saudade" sobre o Edmo ficou simplesmente... perfeito... Foi, ao mesmo tempo, perfeito como informação biográfica e, também, como uma demonstração de sincera e emocionada amizade...
Enfim... foi uma tentativa de compensar a saudade através da arte... que ele mesmo tanto prezava... O "consolo" é que, até o fim, ele teve uma vida realmente... "vitoriosa"... E, também como já lhe disse, você deu muita alegria a esta fase mais avançada da vida dele... Para o Sylla e para ele, você foi uma verdadeira "fada-madrinha"...
Abraços, Jair.
Prezada Neide,
ResponderExcluirfiquei encantado com as emocionadas palavras com que V, evocou a figura do nosso querido e saudoso confrade Edmo Lutterbach, no entardecer do dia 16 de maio, na ANL.
Gostaria de ter uma cópia da mesma.
Com meus agradecimentos, um abraço,
Bruno