MILTON NASCIMENTO E SUSANA BACA NA PRAIA DE ICARAÍ
Aconteceu dia 20 de novembro às 19:30 horas, o espetáculo musical de Milton Nascimento e Susana Baca. A praia de Icaraí foi testemunha do encontro entre duas vozes negras que simbolizam e produzem a história do canto latino-americano. O anfitrião foi Miltom Nascimento, eterno ícone da MPB e um dos grandes responsáveis pela conexão sonora Brasil-Américas. A convidada da noite Susana Baca, artista que se dedica à difusão da música afro-peruana e dona de uma vasta discografia. Susana Baca é ganhadora do Grammy Latino de melhor álbum folclórico com o disco Lamento Negro(2002). Para além de seu reconhecimento como cantora e compositora, é considerada uma grande dama na cultura peruana, e em função ao seu ativismo, tornou-se Embaixadora da UNICEFF em 1987 e hoje é Ministra da Cultura do país. Juntos, Milton e Susana celebraram em Niterói o Dia da Consciência Negra. Foi um foi memorável, a praia de Icaraí ficou lotada, O espetáculo faz parte do programa "ENCONTRO NITERÓI AMÉRICA DO SUL. E eu o mediador do FOCUS estive lá e trouxe as imagens desse grandioso evento. Confira nas fotos abaixo:
Palco na Praia de Icaraí - Niterói - RJ
O público esperando a hora do Mega-show
Susana Baca - Cantora Peruana
Susana Baca de la Colina Esther (nascida em Lima , 24 de maio de 1944 ) é uma proeminente cantora e compositora Peru, duas vezes ganhadora do "Grammy Latino". É também uma pesquisadora da música afro-peruana, professora por profissão, entrou na política desde 28 de julho 2011, é Ministra da Cultura do Peru.
Nascida na cidade de Lima, filha de Ernesto Baca e de Carmen la Colina. Descida cañetana, é prima de Caitro Soto e Ronaldo Campos. Ela é responsável, juntamente com o marido e Ricardo Pereira, pelas harmonias, e a recuperação dos quase esquecidos ritmos da música afro-peruana.
Susana Baca passou a infância no distrito de Chorrillos Lima, é de onde guarda as melhores lembranças, como ela mesma declarou em várias entrevistas. Quando criança, ela foi cercada por músicos, seu pai era um guitarrista, a mãe bailarina, suas tias cantavam estilo Aretha Franklin e seus primos foram os criadores do grupo preto Peru. Eles forneceram a força necessária que levou Susana se dedicar à música.
Com o tempo ela começou seus estudos de música e formou um grupo de música experimental, combinando música local e poesia. Ela ganhou duas bolsas, uma do Instituto de Arte Moderna no Peru e um do Instituto Cultural Peruano Nacional para investigar as raízes da tradição musical do Peru, além de ganhar o prêmio de interpretação e composição no primeiro Festival Internacional de Água Dulce.
Ela estudou educação na Guzmán y Valle Enrique University , "La Cantuta", onde se graduou em 1968. Mesma instituição concedeu-lhe o 20 de novembro de 2009 o doutoramento honoris causa .
Em 1995, Luaka Bop, o selo criado por David Byrne, surpresa com o lançamento de um trabalho de compilação que reflete a alma de preto Peru, foi de Mario Land, a canção que deu a voz e a interpretação de que, acabará por se tornar a principal referência da cultura afro-peruana tradição musical e um dos mais importantes artistas latino-americanos de música folk. Mas a carreira de Susana Baca não apenas a contribuição de David Byrne tem sido fundamental. Chabuca Granda, famoso cantor e compositor, tornou-se outra peça-chave na carreira de Susana. O autor de "Fina Estampa" e " La Flor de la Canela "Susana encontrou o seu sucessor, na medida em que a contratou como assistente pessoal e ficou em casa.
Infelizmente, Chabuca morreu, mas o nome da amiga e do seu povo, Susana continuou a tarefa de sua vida: estudar e restaurar o som de sua terra. Ela e seu marido, Ricardo Pereira, visitou a costa do Peru testemunho recolha e documentos daqueles afrodescendentes. O resultado deste trabalho se tornou mais tarde o livro "Fire and Water", publicado em 1992, após 11 anos de trabalho. Três anos depois, o casal criou o "Instituto Negro continuo" continuou com um objetivo similar do livro: manter viva a tradição da cultura afro-peruana.
Prêmios e homenagens
Entre os muitos prêmios recebidos por Susana Baca é o Prêmio Latin Grammy ganhou em 2002 por seu álbum “Arrepender Negro” na categoria de Melhor Álbum Folk. Este mesmo álbum também recebeu uma indicação ao Grammy naquele ano na categoria de "Best World Music Álbum". O álbum foi gravado originalmente em 1986, apenas para ser reeditado pelo selo Luaka Bop cantor escocês David Byrne. As letras de algumas canções baseadas em poemas de Pablo Neruda e Vallejo Cesar . Também foi agraciado com o Ordem das Artes e das Letras da República Francesa e da Ordem do Mérito da República do Peru .
Em novembro de 2011 foi o segundo Grammy latino de sua carreira pela colaboração que fez o grupo Calle 13 com a canção "América" com a cantora e compositora brasileiro também Maria Rita e o artista colombiano Toto.
Susana Baca
foi a primeira a se apresentar
María Landó
Susana Baca
La madrugada estalla como una estátua
Como estátua de alas que se dispersan por la ciudad
Y el mediodía cánta campana de agua
Campana de agua de oro que nos prohibe la sóledad
Y la noche levanta su copa larga
su larga copa larga, luna temprana por sobre el mar
Como estátua de alas que se dispersan por la ciudad
Y el mediodía cánta campana de agua
Campana de agua de oro que nos prohibe la sóledad
Y la noche levanta su copa larga
su larga copa larga, luna temprana por sobre el mar
Pero para María no hay madrugada,
pero para María no hay mediodía,
pero para María ninguna luna,
alza su copa roja sobre las aguas...
pero para María no hay mediodía,
pero para María ninguna luna,
alza su copa roja sobre las aguas...
María no tiene tiempo (María Landó)
de alzar los ojos
María de alzar los ojos (María Landó)
rotos de sueño
María rotos de sueño (María Landó)
de andar sufriendo,
María de andar sufriendo (María Landó)
sólo trabaja
María sólo trabaja, sólotrabaja, sólo trabaja
María sólo trabaja
y su trabajo es ajeno
de alzar los ojos
María de alzar los ojos (María Landó)
rotos de sueño
María rotos de sueño (María Landó)
de andar sufriendo,
María de andar sufriendo (María Landó)
sólo trabaja
María sólo trabaja, sólotrabaja, sólo trabaja
María sólo trabaja
y su trabajo es ajeno
Pero para María no hay madrugada,
pero para María no hay mediodía,
pero para María ninguna luna,
alza su copa roja sobre las aguas
pero para María no hay mediodía,
pero para María ninguna luna,
alza su copa roja sobre las aguas
María no tiene tiempo (María Landó)
de alzar los ojos
María de alzar los ojos (María Landó)
rotos de sueño
María rotos de sueño (María Landó)
de andar sufriendo,
María de andar sufriendo (María Landó)
sólo trabaja
María sólo trabaja, sólo trabaja, sólo trabaja
Maria sólo trabaja
y su trabajo es ajeno
de alzar los ojos
María de alzar los ojos (María Landó)
rotos de sueño
María rotos de sueño (María Landó)
de andar sufriendo,
María de andar sufriendo (María Landó)
sólo trabaja
María sólo trabaja, sólo trabaja, sólo trabaja
Maria sólo trabaja
y su trabajo es ajeno
María Landó, María Landó, María Landó,
María Landó sólo trabaja,
María Landó sólo trabaja,
María Landó
sólo trabaja
María Landó
sólo trabaja y su trabajo es ajeno...
María Landó sólo trabaja,
María Landó sólo trabaja,
María Landó
sólo trabaja
María Landó
sólo trabaja y su trabajo es ajeno...
La Noche Y El Día
Susana Baca
Se durmió la noche
En el caminito ciego
Cuando despertó
Se dio la luz del día entero
Quiero que me quieras
Aunque el mismo Dios no quiera
La noche y el día
Se contemplan en la hoguera
Soy amiga de las aves y del árbol bueno
Por qué reina la tormenta cuando estoy serena
Soy amiga de los niños y del pordiosero
Por qué noche, día y muerte para el ángel bello
El amor, la flama
Comuniones y secretos
Cuando despertó
La fuente que inunda el recuerdo
Quiero que me quieras
Aunque el mundo muera en pena
La noche y el día
No se encuentran, no se esperan
Soy amiga de las aves y del árbol bueno…
Quiero que me quieras…
En el caminito ciego
Cuando despertó
Se dio la luz del día entero
Quiero que me quieras
Aunque el mismo Dios no quiera
La noche y el día
Se contemplan en la hoguera
Soy amiga de las aves y del árbol bueno
Por qué reina la tormenta cuando estoy serena
Soy amiga de los niños y del pordiosero
Por qué noche, día y muerte para el ángel bello
El amor, la flama
Comuniones y secretos
Cuando despertó
La fuente que inunda el recuerdo
Quiero que me quieras
Aunque el mundo muera en pena
La noche y el día
No se encuentran, no se esperan
Soy amiga de las aves y del árbol bueno…
Quiero que me quieras…
Telão montado ao lado do palco
Susana Baca
Público maravilhado com a apresentação
da peruana Susana Baca
Alberto Araújo - Mediador do Focus
esteve presente ao evento
e trouxe essas imagens exclusivas
Encontro Niterói América do Sul
MILTON NASCIMENTO
Milton Nascimento
Milton Nascimento (Rio de Janeiro, 26 de outubro de 1942) é um cantor e compositor brasileiro, reconhecido mundialmente como um dos mais influentes e talentosos cantores e compositores da Música Popular Brasileira.
Mineiro de coração, tornou-se conhecido nacionalmente, quando a canção "Travessia", composta por ele e Fernando Brant, ocupou a segunda posição no Festival Internacional da Canção, de 1967. Tem como parceiros e músicos que regravaram suas canções, nomes como: Wayne Shorter, Pat Metheny, Peter Gabriel, Gal Costa, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Elis Regina. Em 1998, ganhou o Grammy de Best World Music Album in 1997. Foi nomeado novamente para o Grammy em 1991 e 1995. Milton já se apresentou na América do Sul, América do Norte, Europa, Ásia e África.
Também conhecido pelo apelido de Bituca, nasceu no Rio de Janeiro, filho de Maria Nascimento, uma empregada doméstica muito humilde, que foi mãe solteira. Tentou criar Milton, o registrou e o levou para a casa dos patrões, mas foi demitida e viu que não poderia criá-lo tamanha miséria a qual vivia. Sofrendo muito, entregou o filho para um casal rico criar. Milton, então, foi adotado. Sua mãe adotiva, Líliam Silva Campos, era professora de música. O pai adotivo, Josino Campos, era dono de uma estação de rádio. Mudou-se para Três Pontas, em Minas Gerais, antes dos dois anos e aos treze anos já cantava em festas e bailes da cidade.
Trajetória profissional
Gravou a primeira canção, Barulho de trem, em 1962. Em Três Pontas, integrava, ao lado de Wagner Tiso, o grupo W's Boys, que tocava em bailes. Mudou-se para Belo Horizonte para cursar Economia, onde, tocando em bares e clubes noturnos, começou a compor com mais frequência; datam dessa época as composições Novena e Gira Girou (1964), ambas com Márcio Borges.
Clube da Esquina
Na pensão onde foi morar na capital, no Edifício Levy, Milton conheceu os irmãos Borges, Marilton, Lô e Márcio. Dos encontros na esquina das Ruas Divinópolis com Paraisópolis surgiram os acordes e letras de canções como Cravo e Canela, Alunar, Para Lennon e McCartney, Trem azul, Nada será como antes, Estrelas, São Vicente e Cais. Aos meninos fãs do The Beatles e do The Platters vieram juntar-se Tavinho Moura, Flavio Venturini, Beto Guedes, Fernando Brant, Toninho Horta. Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da esquina, que era duplo e apresentava um grupo de jovens que chamou a atenção pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética. O Clube da esquina escreveu um dos mais importantes capítulos da história da MPB. Chamou a atenção dos músicos brasileiros e estrangeiros, dada a sua ousadia artística e criatividade inovadora.
Quando do lançamento, a crítica especializada não teve a capacidade de entender o que estava acontecendo e fez comentários severos a respeito da obra. Pouco tempo depois o disco teve reconhecimento internacional e ganhou o prestígio merecido aqui no Brasil também. O álbum virou disco de cabeceira de músicos no mundo inteiro, tornando-se referência estilística e estética da música contemporânea, e levou Milton Nascimento a ser convidado por Wayne Shorter a gravar um disco com ele, em 1975. O disco chamava-se Native Dancer e serviu para projetar Milton de uma vez por todas no mercado norte-americano.
Em 1966 Milton escreveu, em parceria com César Roldão Vieira, as músicas para a peça infantil "Viagem ao Faz de Conta" de Walter Quaglia. EM 1967, segundo o trecho da contracapa do disco Milton e Tamba Trio: Milton Nascimento entrou no estúdio acompanhado pelo 'Tamba Trio', no Rio de Janeiro, em 1967, para gravar seu primeiro disco. O encontro de 'Milton & Tamba' com os arranjos de Luizinho Eça fazem de 'Travessia' um álbum definitivo e eternamente moderno. No mesmo ano, a composição Canção do Sal foi gravada por Elis Regina. A convite do músico Eumir Deodato, gravou um LP nos Estados Unidos (Courage), onde se destacam Catavento e uma versão de Travessia chamada Bridges. Em 1970 realiza temporadas no Rio de Janeiro e em São Paulo com o conjunto Som Imaginário, destacando-se desse período Para Lennon e McCartney (1970, com Fernando Brant, Márcio Borges e Lo Borges) e Clube da Esquina. No disco Sentinela (1980), foi um grande sucesso a composição Canção da América. No ano seguinte, estourou a canção Caçador de Mim (uma composição de Luiz Carlos Sá e Sergio Magrão). Também participou e compôs a trilha sonora de filmes como Os Deuses e Os Mortos (1969, direção de Ruy Guerra), e Fitzcarraldo (1981, direção de Werner Herzog).
Entre outros sucessos, destacam-se Maria, Maria (1978, com Fernando Brant), e a interpretação de Coração de Estudante (Wagner Tiso), que se tornou o hino das Diretas Já (movimento sócio-político de reivindicação por eleições diretas, 1984) e dos funerais de Tancredo Neves (1985). Posteriormente, a Canção da América, que versa sobre a Amizade, foi o tema de fundo dos funerais de Ayrton Senna (1994).
O Grande Circo Místico
Originalmente idealizado para a montagem do ballet teatro do Balé Teatro Guaíra (Curitiba, 1982), o espetáculo O Grande Circo Místico foi lançado em 1983. Milton Nascimento integrou o grupo seleto de intérpretes da MPB que viajaram o país durante dois anos apresentando o projeto, um dos maiores e mais completos espetáculos teatrais já apresentados, para uma plateia de mais de 200 mil pessoas. Milton interpretou a canção Beatriz, composta pela dupla Chico Buarque e Edu Lobo. O espetáculo conta a história de amor entre um aristocrata e uma acrobata e a saga da família austríaca proprietária do Grande Circo Knie, que vagava pelo mundo nas primeiras décadas do século.
Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d'água. Elogiado pela competência das interpretações individuais.
Estilo
O estilo musical de Milton pode ser classificado como Música Popular Brasileira, surgido de um desdobramento do movimento da bossa nova, com fortes influências desta, do jazz, do jazz-rock e de grandes expoentes do rock, como os Beatles, Bob Dylan e com pitadas tanto da música hispano-americana de Mercedes Sosa, Violeta Parra e Victor Jara, quanto dos sons caribenhos de Pablo Milanes e Silvio Rodrigues. Ao mesmo tempo, o estilo de Milton Nascimento não deixa de beber nas fontes regionais brasileiras, nos cantos folclóricos de Minas Gerais e de outros estados.
O estilo foi inaugurado com a inesquecível interpretação da canção Arrastão (Edu Lobo / Vinícius de Moraes), pela novata Elis Regina, na estreia do I Festival de Música Popular Brasileira. Até agora,Milton Nascimento já gravou trinta e quatro álbuns. Cantou com dúzias de outros artistas, incluindo Angra, Maria Bethânia, Elis Regina, Gal Costa, Jorge Ben Jor, Caetano Veloso, Simone, Chico Buarque, Clementina de Jesus, Gilberto Gil, Beto Guedes, Paul Simon, Peter Gabriel (com quem co-escreveu a música Breath after Breath do Duran Duran), Herbie Hancock, Quincy Jones e Jon Anderson. Elegeu Elis Regina como a grande musa inspiradora para quem compôs inúmeras canções. A filha de Elis, Maria Rita, teve sua carreira catapultada pelo padrinho Milton Nascimento com a participação no álbum Pietá, cantando as faixas Voa Bicho, Vozes do Vento e Tristesse.
Em 2010 Milton Nascimento foi o homenageado do Festival Internacional de Corais (FIC) de Belo Horizonte. No encerramento do festival Milton esteve presente e recebeu uma homenagem de mais de mil vozes que cantaram uma composição de Fernando Brant e Leonardo Cunha "A Voz Coral" feita especialmente para o homenageado.
Discografia
Travessia - Codil, 1967
Courage - A&M/CTI, 1968
Milton Nascimento - Odeon, 1969
Milton - Odeon, 1970
Clube da Esquina (com Lô Borges) - EMI Odeon, 1972
Milagre dos Peixes - EMI Odeon, 1973
Milagre dos Peixes Ao Vivo - EMI Odeon, 1974
Native Dancer com Wayne Shorter - Columbia, 1974
Minas - EMI Odeon, 1975
Geraes - EMI Odeon, 1976
Milton - A&M, 1976
Clube da Esquina 2 - EMI Odeon, 1978
Journey To Dawn - A&M, 1979
Sentinela - Barclay, 1980
Caçador de Mim - Ariola, 1981
Anima - Ariola, 1982
Missa dos Quilombos - Ariola, 1982
Ao Vivo - Barclay, 1983
Encontros e Despedidas - Barclay, 1985
A Barca dos Amantes - Barclay, 1986
Yauarate - CBS, 1987
Miltons - CBS, 1989
Txaí - CBS, 1990
O Planeta Blue na Estrada do Sol - Columbia, 1992
Angelus - Warner, 1994
Amigos - Warner, 1995
Nascimento - Warner, 1997
Tambores de Minas - Warner, 1997
Milton Nascimento 'Crooner' - Warner, 1999
Brazilian Rhapsody (com Daniel Barenboim) - Teldec, 2000
Gil & Milton (com Gilberto Gil) - Warner, 2000
Pietà - Warner, 2002
Oratorio, 2002
Music for Sunday Lovers, 2003
O Coronel e o Lobisomem, 2005
Novas Bossas, 2008
...E a Gente Sonhando, 2010
Milton Nascimento
iniciou o show com a música
Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto fraqueja
Ele vem pra me dar a mão
Caçador de Mim
Milton Nascimento
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Caçador de Mim
Milton Nascimento
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim
Milton Nascimento
também cantou a imortal canção
Coração de Estudante
Milton Nascimento
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.
Coração de Estudante
Milton Nascimento
Quero falar de uma coisa
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.
Adivinha onde ela anda
Deve estar dentro do peito
Ou caminha pelo ar
Pode estar aqui do lado
Bem mais perto que pensamos
A folha da juventude
É o nome certo desse amor
Já podaram seus momentos
Desviaram seu destino
Seu sorriso de menino
Quantas vezes se escondeu
Mas renova-se a esperança
Nova aurora, cada dia
E há que se cuidar do broto
Pra que a vida nos dê
Flor flor o o e fruto
Coração de estudante
Há que se cuidar da vida
Há que se cuidar do mundo
Tomar conta da amizade
Alegria e muito sonho
Espalhados no caminho
Verdes, planta e sentimento
Folhas, coração,
Juventude e fé.
Bailes da Vida
Milton Nascimento
Foi nos bailes da vida, ou num bar em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim
Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom
'Té a estrada de terra na boléia de caminhão, era sim
Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir, foi assim
Cantar era buscar o caminho que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe, tudo tão bom
'Té a estrada de terra na boléia de caminhão, era sim
Com a roupa encharcada e a alma repleta de chão
Todo artista tem de ir aonde o povo está
Se foi assim, assim será
Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar
Alberto Araújo
curtindo as músicas de Milton Nascimento
O público cantando a música Canção da América
momento de alta emoção do show, foi legal.
Canção Da América
Milton Nascimento
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.
Milton chamou ao palco
o jovem talento Bruno Cabral
Bruno Cabral
cantou músicas que estão inclusas no novo álbum
de Milton Nascimento
Milton Nascimento
e Susana Baca
cantaram Volver a Los 17
de Violeta Parra, lembrando
a saudosa Mercede Sosa.
Volver a Los 17
Composição: Violeta Parra
Milton Nascimento e Susana Baca
Volver a los diecisiete después de vivir un siglo
Es como descifrar signos sin ser sabio competente,
Volver a ser de repente tan frágil como un segundo
Volver a sentir profundo como un niño frente a Dios
Eso es lo que siento yo en este instante fecundo.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Mi paso retrocedido cuando el de ustedes avanza
El arco de las alianzas ha penetrado en mi nido
Con todo su colorido se ha paseado por mis venas
Y hasta la dura cadena con que nos ata el destino
Es como un diamante fino que alumbra mi alma serena.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
Lo que puede el sentimiento no lo ha podido el saber
Ni el más claro proceder, ni el más ancho pensamiento
Todo lo cambia al momento cual mago condescendiente
Nos aleja dulcemente de rencores y violencias
Solo el amor con su ciencia nos vuelve tan inocentes.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
El amor es torbellino de pureza original
Hasta el feroz animal susurra su dulce trino
Detiene a los peregrinos, libera a los prisioneros,
El amor con sus esmeros al viejo lo vuelve niño
Y al malo sólo el cariño lo vuelve puro y sincero.
Se va enredando, enredando
Como en el muro la hiedra
Y va brotando, brotando
Como el musguito en la piedra
Como el musguito en la piedra, ay si, si, si.
De par en par la ventana se abrió como por encanto
Entró el amor con su manto como una tibia mañana
Al son de su bella diana hizo brotar el jazmín
Volando cual serafín al cielo le puso aretes
Mis años en diecisiete los convirtió el querubín.
O público vibrou muito
quando Milton Nascimento
cantou a eternizada música dela, Maria, Maria
e todos cantaram juntos.
Maria, Maria
Milton Nascimento
Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta
Uma mulher que merece
Viver e amar
Como outra qualquer
Do planeta
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que rí
Quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida....
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...
Mas é preciso ter força
É preciso ter raça
É preciso ter gana sempre
Quem traz no corpo a marca
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria...
Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho, sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê
Hei! Hei! Hei! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Ah! Hei! Ah! Hei! Ah! Hei!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!
Lá Lá Lá Lerererê Lerererê!...
Milton Nascimento
saindo do palco
Milton Nascimento
saindo do Palco
EU ESTIVE LÁ E CLIQUEI TUDO...
fonte biográficas: Wikipédia.org
EXCELENTE MESMO...
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