O TÍTULO INTELECTUAL DO ANO 2011 VAI PARA WALDENIR DE BRAGANÇA
Aconteceu dia 10 de dezembro de 2011 às 10 horas, a solenidade de entrega do título de INTELECTUAL DO ANO 2011, título esse concedido pela Livraria Ideal e o Grupo Mônaco de Cultura, às personalidades que se destacaram na área cultural fluminense, e quem mereceu o tão honroso título foi o acadêmico Waldenir de Bragança, devido a seu empenho em prol a cultura de nossa cidade. A cerimônia foi presidida pelo livreiro e acadêmico Carlos Silvestre Mônaco, o evento aconteceu na sede da Academia Fluminense de Letras/Biblioteca Pública de Niterói - Praça da República s/n - Centro - Niterói - RJ. O FOCUS esteve presente a este grandioso evento e trouxe as imagens para você que não teve a oportunidade de participar da tão brilhante solenidade. Confira nas fotos abaixo:
Banner da AFL
Busto de Edmo Lutterbach
Início dos trabalhos do grande evento
primeiramente ouvimos o Hino Nacional
Coral Univesti
cantaram as músicas
Aleluia
Quando te vi - Beto Guedes
Quero viver e sonhar - letra e música de Waldenir Bragança
Ciranda de Rosa Vermelha
Carlos Mônaco
faz a leitura dos nomes dos intelectuais do ano em Niterói
logo após faz a leitura da biografia de Waldenir de Bragança
(foto-Gracinha Rego)
GRUPO MÔNACO DE CULTURA
INTELECTUAIS DO ANO DE NITERÓI
INTELECTUAIS DO ANO DE NITERÓI
Grupo Mônaco De Cultura
Intelectuais do Ano de Niterói - RJ
1987.........Alberto Francisco Torres
1988.........Maria Jacintha Lopes Trovão de Campos
1989.........Raul de Oliveira Rodrigues
1990.........Ângelo Longo
1991.........Luis Antonio Pimentel
1992.........Lou Pacheco
1993.........Horácio Pacheco
1994.........Lyad Sebastião Guimarães de Almeida
1995.........Alaôr Eduardo Scisinio
1996.........Almanir Grego
1997.........Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes
1998.........Carlos Tortelly Rodrigues da Costa
1999.........Miguel Coelho da Silva
2000.........Nilo Neves
2001.........Edmo Rodrigues Lutterbach
2002.........Maria Da Conceição Pires de Mello
2003.........Milton Nunes Loureiro
2004.........Wanderlino Teixeira Leite Neto
2005.........Aloysio Tavares Picanço
2006.........Carlos Silvestre Mônaco
2007.........Anibal Bragança
2008.........Jorge Fernando Loretti
2009.........José Inaldo Alonso
2010.........Neide Barros Rego
2011.........Waldenir de Bragança
Waldenir de Bragança
Waldenir de Bragança
recebendo a placa com o título
Intelectual do Ano 2011
concedido pelo Grupo Mônaco de Cultura
e Livraria Ideal de Carlos Silvestre Mônaco
Waldenir, com sua esposa Maria Eliz
e Neide Barros - Intelectual do ano 2010
Homenagens ao Intelectual Waldenir de Bragança
Zeneida Apolônio
Homenageando Waldenir de Bragança
com um emocionante texto
Marcia Pessanha - Acadêmica
Waldenir de Bragança
INTELECTUAL DO ANO DE NITERÓI, É médico sanitarista e ex-prefeito da cidade entrou para a Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF) em 1951. Durante os anos de graduação, lutou pela federalização da entidade, foi presidente do Diretório Acadêmico dos Estudantes e membro da União Nacional dos Estudantes (UNE). Desde esse período, já se notava a relação dele com a política. Em 1974, quando Niterói deixou de ser capital, assumiu o posto de secretário de Saúde e Assistência do município. Foi deputado estadual (1979-1982) e depois prefeito (1983-1988). Há 20 anos, é membro titular da Academia Fluminense de Letras; e desde setembro último, presidente da instituição.
Waldenir de Bragança
discursando
Glória Blauth
Diretora da Biblioteca Pública de Niterói - RJ
Zeneida Apolônio
do coral da Univerti
Lêda Mendes Jorge
Presidente da ANE
Waldnir de Bragança
aqui discursando
agradecendo o título e as homenagens
agradecendo o título e as homenagens
e ao público presente
Neide Barros e Sueli
Sueli de Sousa Lima
representando o prefeito de Araruama
entrega placa em homenagem
a Waldenir de Bragança
Waldenir e sua esposa Maria Eliz
Raimundo Martins Romeu, Waldenir e Neide Barros
Waldenir de Bragança
JORNAL “O FLUMINENSE” – EDIÇÃO DE 9/12/2011 (Niterói, RJ)
Waldenir de Bragança, Intelectual do Ano de Niterói, concede entrevista à jornalista Aline Novaes de “O Fluminense” (Niterói, RJ, 9/12/2011).
Chamada de 1ª página com a fotografia do médico e advogado Waldenir de Bragança, ex-prefeito de Niterói:
WALDENIR DE BRAGANÇA: O INTELECTUAL DO ANO DE NITERÓI. Há 20 anos membro titular da Academia Fluminense de Letras, que começou a presidir desde setembro, o médico Waldenir de Bragança recebeu na manhã do dia 10 de dezembro de 2011, na Biblioteca Geraldo Bezerra de Menezes, o título de “Intelectual do Ano”, concedido pelo Grupo Mônaco de Cultura.
A entrevista de página inteira na primeira página do 2º caderno – “Cultura e Lazer” – do jornal “O Fluminense” (Niterói, RJ, 9/12/2011), a título de ilustração, ostenta a fotografia de Waldenir de Bragança, “O Intelectual do Ano de Niterói”, com os dizeres: Waldenir recebe amanhã, na Biblioteca Geraldo Bezerra de Menezes, o título de “Intelectual do Ano”.
Eis a entrevista na íntegra:
Como o senhor recebeu a indicação de Intelectual do Ano?
Waldenir de Bragança: Como um incentivo para prosseguir na luta, no esforço em favor do bem comum. Também como um compromisso, uma responsabilidade de valorizar a vida mais ainda na terceira idade. Considerei um gesto de respeito às pessoas idosas, um incentivo, uma motivação para a gente continuar lutando, independentemente da idade. Foi um gesto generoso.
“O Fluminense”: E sua indicação à presidência da Academia Fluminense de Letras?
Waldenir de Bragança: Uma missão. Eu acredito em um plano de Deus e acho que ele deseja que eu coloque em prática os sonhos e ideais daqueles que acreditam que o esforço inteligente e o caráter no decorrer da caminhada são essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Foi preciso um pouco de coragem também para continuar a obra iniciada por Edmo Lutterbach.
“O Fluminense”: Como estimular a criação literária entre a população de nosso Estado?
Waldenir de Bragança: Esse estímulo deve ser do governo e da sociedade, mas as academias de letras, os grêmios literários que representam o sentimento da comunidade, essas organizações têm de buscar sensibilizar o governo. As atividades culturais, o respeito à memória dos vultos que construíram a nossa nação, o nosso pais, a valorização do idioma português, o apoio aos talentos que aparecem e precisam ter oportunidade seriam as principais missões. Embora os artigos 215 e 216 da Constituição digam que o governo deve apoiar e incentivar as manifestações culturais, se observa que os orçamentos destinados à cultura são sempre reduzidos e que o trabalho intelectual não é considerado relevante. É importante ressaltar que só na véspera do dia internacional da cultura a ministra Ana de Hollanda deu uma entrevista dizendo que é necessário ter um plano nacional de cultura para levantar o padrão cultural do País.
“O Fluminense”: Que projetos tem para a Academia Fluminense de Letras?
Waldenir de Bragança: A diretoria da academia fluminense de letras tem consciência da grande responsabilidade que a academia tem como a pioneira, a primeira entidade cultural do estado do Rio de Janeiro. O trabalho por ela desenvolvido não pode se limitar a suas ações estatutárias, ela deve incentivar outras entidades culturais de nosso estado. Ela foi tão importante que, na época de fundação, em 1917, recebeu o apoio de Feliciano Sodré e logo foi determinado a construção de uma sede.
“O Fluminense”: Como médico sanitarista, acha que as letras podem de alguma forma servir como meio de esclarecimento da população quanto aos problemas de saúde pública?
Waldenir de Bragança: É essencial porque a educação é também para a saúde. A preparação de uma consciência coletiva, de uma valorização da vida, da dignidade da pessoa humana se faz através da comunicação escrita. É bom lembrar que a saúde pública se faz através dos esforços organizados da sociedade e um dos seus objetivos é a prevenção, criar uma consciência. Muitos recursos são gastos por ano porque não se preveniu. Lavar as mãos, por exemplo, evitaria 44 % das doenças. A Unesco estabeleceu quatro pilares para a educação: aprender a aprender; aprender a fazer; aprender a conviver e aprender a ser. Isso se faz através do escrever, do se comunicar, de colocar na postura coletiva ensinamentos fundamentais para viver bem e ser feliz. Saúde é um bem estar físico, mental e social.
“O Fluminense”: Como médico geriatra, o que pensa da 3ª idade?
Waldenir de Bragança: O Brasil caminha para ser o sexto país do mundo em população idosa. Esse contingente humano nacional se aproxima de 20 milhões. Na cidade de Niterói são mais de 84 mil idosos, grande parte aposentada através de uma injustiça da Constituição. O artigo 40 determina que uma pessoa com 70 anos seja obrigada a se aposentar. O Brasil se dá o luxo de descartar homens e mulheres experientes, grandes mestres, que são obrigados a serem afastados. É necessário integrá-los à sociedade, isso se chama gerontologia, manter a pessoa em atividade. Vejo a terceira idade com muito respeito, tanto que criamos a UNIVERTI, universidade aberta da terceira idade.
“O Fluminense”: O senhor também foi prefeito de Niterói. Consegue estabelecer alguma relação entre o ser médico, intelectual e político? O que proporciona maior prazer? E as maiores responsabilidades?
Waldenir de Bragança: Em todos os setores que eu fui levado a exercer atividades, me sentia como portador de uma missão. Deus tem me permitindo subir montanhas, eu não pedi a ele que me levasse a subir montanhas, mas também não peço que fique olhando de cima e que eu permaneça sempre no horizonte. Não estou ligado a partido político, não tenho nenhuma candidatura, nenhum pleito, nenhuma eleição, mas sinto que política – buscando o diálogo entre Platão e Sócrates – é a mais difícil de todas as atividades porque busca o bem comum e, para exercê-la, tem de atender a diferentes grupos. Ao longo de minha caminhada, busquei o bem comum. O meu maior prazer é servir, dar um pouco de mim, do muito que recebi.
“O Fluminense”: Qual o valor que o nosso País e a nossa cidade dá a um intelectual?
Waldenir de Bragança: Nenhum povo consegue prosperar sem o trabalho intelectual, não é só gastando bilhões em estádio que faremos um povo feliz. As academias estão fechando! Das entidades de Niterói, apenas duas têm sede, as outras procuram lugar para se reunir.
Geraldo Bezerra - (Filho de Geraldo Mantedônio Bezerra)
e o acadêmico Sandro Rebel
Nilde Barros atentamente ao evento
Ana Maria Cunha e Dulce Noronha com o esposo
Luiz Calheiros marcando presença
panorâmica do público presente
O historiador Salvador Mata e Silva
Geraldo Bezerra de Menezes
Belvedere Bruno com Geraldo B. Menezes
Marco Vinícius com Assiréia
Geraldo Menezes com Aníbal Bragança
Alberto Araújo
com Aníbal Bragança (ganhador do Prêmio Jabuti -2011)
Raimundo Martins Romeu, Waldenir e Neide Barros
Waldenir de Bragança - Intelectual 2011 com Neide Barros - Intelectual 2010 ambos são personalidades importantes em Niterói - RJ, e lutam em prol a cultura niteroiense. "É de pessoas assim como vocês que nossa cidade precisa..., vocês não deixam a cultura morrer - acreditem-me os admiro, e parabenizo pelos seus empenhos à arte, a cultura. Diz: Alberto Araújo - Mediador do FOCUS."
Waldenir com Dionilce e Marco Aurélio Faria
Luiz Erthal, Márcia Erthal e Glória Blauth
Fotográfo Murilo e Adélia Silva
Carlos Mônaco, Maria Helena Lattini e a Profa. Adriana
Nilda de Bragança - irmã de Waldenir de Bragança
com a artista plástico Shirley Lopes
Banner na biblioteca
Alberto Araújo - mediador do FOCUS
com Waldenir de Bragança - Intelectual do Ano 2011
EU ESTIVE LÁ E CLIQUEI TUDO...
prezado ALBERTO.
ResponderExcluirSEU TRABALHO SOBRE A SOLENIDADE DA ENTREGA DO TITOLO Á WALDENIR É DIGNA DE APLAUSOS.
FELICITO POR TUDO QUE VOCÊ VEM REAZIZANDO.
EM PRO DO MOVIMENTO CULTURAL DE NITEROI.
A CIDADE ESTÁ FELIZ EM RECEBER UMA ILUSTRE PERSONANALIDADE COMO VOCÊ.
UM ABRAÇO,DE LÉA E CARLOS MÔNACO.
ALBERTO,
ResponderExcluirPARABÉNS POR DOCUMENTAR COM TANTA QUALIDADE ESTE
GRANDE EVENTO! MERECIDAMENTE O TÍTULO AO ILUSTRE DOUTOR, PROFESSOR ETC. ETC...WALDENIR DE BRAGANÇA-INTELECTUAL DO ANO 2011.
E NÃO PODEMOS DEIXAR DE CITAR, CARLOS MONACO, QUE CONDUZIU COM GRANDE MAESTRIA TODO EVENTO!!!
ABRAÇOS, AUREA MARTINS