23 de março de 2012

LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL - 100 ANOS EM FOCO - EXPO NO SOLAR DO JAMBEIRO

LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL - 100 ANOS EM FOCO 
EXPOSIÇÃO NO SOLAR DO JAMBEIRO

Banner produzido pelo Cecchetti


Foi linda demais a exposição 100 anos em foco - em homenagem ao baluarte da poesia haicai, o queridíssimo escritor secular Luís Antônio Pimentel, aconteceu dia 22 de março no Solar do Jambeiro, e tudo ficou a cargo do grande promoter e curador Paulo Roberto Cecchetti. Estiveram presentes muitas personalidades fluminenses e todos queriam de perto prestigiar o grandioso evento, e acima de tudo valeu todo o esforço de Cecchetti e de vários amigos de Pimentel que fizeram desse evento um dos maiores que o Focus já presenciou, e este Portal tem orgulho de mostrar as imagens que foram selecionadas com tanto carinho para vocês queridos leitores foculistas. Confiram as imagens de muitas personalidades que estiveram presentes.
Um dos Outdoors / Convite - expostos pela cidade de Niterói


Parte frontal do Solar Jambeiro
local da exposição
"Luís Antônio Pimentel - 100 anos em foco"
22 de março à 29 de abril 2012

O Solar do Jambeiro, também conhecido como Palacete Bartholdy, Rua Presidente Domiciano, 195, São Domingos, Niterói, RJ. Belíssimo casarão que abriga exposições de artes plásticas, seminários e cursos sobre preservação e restauração de bens culturais.
O Solar foi construído em 1872 pelo comerciante português Bento Joaquim Alves Pereira. Em 1892 a propriedade foi vendida ao diplomata dinamarquês Georg Christian Bartholdy. O Solar do Jambeiro foi tombado em 1974 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e é um amplo sobrado erguido em uma bela chácara arborizada, revestido de azulejos típicos das construções portuguesas, constituindo um dos mais importantes conjuntos de azulejaria do século XIX existentes no Brasil.
Em 1997 o Solar foi desapropriado pela Prefeitura Municipal de Niterói para fim de preservação e restauração. Desde a sua reinauguração, após meticulosa restauração, em 2001, desde então, o Solar do Jambeiro tem abrigado exposições, seminários e cursos sobre preservação e restauração de bens culturais, e ainda seus belíssimos jardins também estão abertos à visitação.
Atualmente o Solar do Jambeiro é administrado pela Fundação de Arte de Niterói - FAN, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Cultura de Niterói, órgão que também administra o Teatro Municipal de Niterói, o Museu de Arte Contemporânea e o Teatro Popular de Niterói. O Solar do Jambeiro, juntamente ao Museu Antônio Parreiras e o Museu do Ingá, da FUNARJ, e a Sala José Cândido de Carvalho, também da FAN, torna o Ingá um dos bairros com o maior número de aparelhos culturais públicos no Estado. Também, o Solar do Jambeiro, prédio de arquitetura antiga e acervo de belas-artes, acabou tornando-se um contraponto cultural a um outro aparelho cultural ali próximo, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói, localizado no vizinho bairro de Boa Viagem, prédio de arquitetura moderna e que abriga acervo de arte contemporânea.


                                                                          foto Cecchetti
Cecchetti fez a abertura do evento

                                                                         foto Cecchetti
Sávio proferiu palavras ao homenageado

                                                                      foto Cecchetti







Luís Antônio Pimentel Nasceu em Miracema, 29 de março de 1912 é um poeta, professor, jornalista e memorialista brasileiro. É membro da Academia Fluminense de Letras - AFL; Academia Niteroiense de Letras - ANL e presidente de honra no Grupo Monaco de Cultura.
Sobrinho por parte de pai do literato Figueiredo Pimentel, de quem reconhece a influência da obra sobre os primeiros trabalhos literários. Tendo sido aluno bolsista em intercâmbio no Japão, residiu lá entre os anos de 1937-1942, familiarizando-se com o haicai ao ter contato com autoridades como Hagiwara Sakutarô e Takamura Kôtarô. Pimentel tem sua poesia traduzida para o inglês, o alemão, o francês, o espanhol e o sueco.
Pimentel é um dos precursores do haicai no Brasil, responsável pela divulgação deste estilo de poesia ao lado de Olga Savary e Helena Kolody. Tem parte na cunhagem definitiva do termo “haicai” em língua portuguesa quando, estudante da faculdade de filosofia da Universidade do Brasil, encaminhou a Aurélio Buarque de Holanda, por intermédio do gramático Celso Cunha, o pedido de dicionarização, evitando que o termo se dispersasse em outras transliterações como hai-cai, hai-kai, haikai, haiku, hai-ku e hokku. Com seu livro Namida no Kito, obra escrita em português no japão e traduzida para o japonês no ano de 1940, Pimentel se tornou o primeiro autor brasileiro traduzido para o japonês que se tem notícia.
O autor reconhece ter se permitido inovar o haicai ao tratar de temas tropicais, criando também o haicai erótico, o engajado politicamente e o étnico. Contudo, estas pequenas transgressões não corrompem o cânon estético inaugurado por Matsuô Bashô como a rigorosa métrica e a exigência da indicação da estação do ano (Kigo) e dos fenômenos da natureza.
Sua vasta obra literária, conta com livros como: Contos do velho Nipon (1940), Tankas e haicais (1953), Cem haicais eróticos e um soneto de amor nipônico (2004). E se encontra reunida em três volumes publicados pela editora Niterói Livros, que contém o texto integral de Tankas e haicais, tal como coordenada pelo professor Nelson Eckhardt em 1953.
A obra reunida, em acurada edição crítica de três volumes, conta também com poesias compiladas inéditas até 2004, data desta edição e versões para diversas línguas, entre elas o japonês, na tradução de Yonekura Teruo.
Além da primeira biografia, assinada por Alaôr Eduardo Scisínio, a obra do poeta recebeu diversos estudos, como o escrito pelo filósofo brasileiro R.S. Kahlmeyer-Mertens, que nos últimos anos vem dedicando trabalhos sobre a produção de haicais do poeta, destacando o relevo do pensamento de Pimentel para a contemporaneidade.




Leia na íntegra a entrevista de Luís Antônio Pimentel
concedida ao Promoter e Curador Paulo Roberto Cecchetti



LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL
Completou 100 anos em 29 de março de 2012. Nasceu em Miracema, RJ. É jornalista, pesquisador, professor, folclorista, historiador, fotógrafo, haicaísta e poeta. Dentre seus inúmeros livros publicados, destacam-se: Ciranda, Cirandinha, Namida no Kitô (editado em Tóquio, Japão, em 1940), Contos do Velho Nippon, Doze dias com Leviana, Cantigas para o povo, Topônimos Tupis de Niterói, Estuário, Obras reunidas - Volumes 1, 2 e 3 e Haicais onomásticos. É membro das academias Fluminense e Niteroiense de Letras e colunista dos jornais A Tribuna e Icaraí. Foi o jornalista responsável, durante 15 anos de O CAIS em revista.
PRC - No início da sua carreira você conviveu com inúmeros jornalistas famosos.
LAP - No meu tempo de jornal convivi com o velho Mário Rodrigues, do jornal "A Manhã". Ele, pai do consagrado Nelson Rodrigues e do Mário Rodrigues Filho, que escrevia crônica esportiva; J.E.Macedo Soares, do "Diário Carioca"; Oséas Mota, da "Vanguarda"; Irineu Marinho, pai dos "marinhos todos"... Roberto Marinho de O Globo; João do Rio, grande jornalista e repórter do jornal "A Pátria". João foi brilhantíssimo, revolucionou a imprensa. Os demais, naquela época, faziam artigos de fundo mostrando ao povo a linha do jornal. Convivi também com meu amigo (mesmo!) e irmão mais velho, o Barão de Itararé. Ele me chamava carinhosamente de "Pimentelzinho"... o Barão surgiu em 1915 como redator comum de jornal, mas depois virou uma figura obrigatória na imprensa com seus artigos irônicos no suplemento "A Manha", que vinha encartado gratuitamente no "A Manhã", do Mário Rodrigues. O Barão de Itararé alcançou grande sucesso nos meios literários com o livro "Pontas de cigarro", publicado em 1916. No prefácio, mostrava mais uma vez seu lado irônico: "... que essas pontas de cigarro não venham queimar os lábios sensíveis dos senhores críticos e sejam bem recebidas nos cinzeiros da opinião pública!". Outra passagem engraçada do Barão foi com Getúlio Vargas. Ambos gaúchos, o presidente encontra com ele numa solenidade e diz: "Oh, és tu Barão?!" que imediatamente responde: "Não, tu-barão é vossa excelência!!!" (risos).
PRC - Você teve uma música gravada pela "Pequena Notável"?
LAP - É. Carmen Miranda mostrou interesse e gravou, em 1935, uma música junina, parceria minha com Mário Travassos de Araújo. No tempo em que se fazia concurso de música junina! Carmen era a estrela da Rádio Mairynk Veiga, a "Pequena Notável"! Mário era o acompanhador de todos os artistas da rádio. Daí essa oportunidade.
PRC - O que representa o Japão na sua vida?
LAP - O Japão me deu um verniz de civilização oriental! Como pretexto, disse que gostaria de estudar jornalismo japonês e conhecer escolas profissionais. Lá encontrei um jornal simples onde tudo que eles queriam dizer estava ali naquelas seis páginas... Depois, estudando melhor os jornais do oriente, descobri que existia o ‘Diário de Pequim’, fundado há mais de dois mil anos... e que sai, até hoje, di-a-ri-a-men-te! É incrível!!!
PRC - Por que você foi para o Japão?
LAP - Eu fui porque precisava defender a minha pele... estava marcado para ser torturado e morto... eles me ameaçavam... eram os fascistas, os integralistas (que era uma forma de fascismo nacional) que, por acaso, teve um intelectual como chefe do movimento: o Plínio Salgado. Foi um bom escritor, um bom autor, mas não foi um bom líder! Na hora do aperto ele não quis assumir a responsabilidade... quando Getúlio Vargas deu o golpe no integralista, ele negou! A tal passeata dos cem mil, ridicularizada pelo jornalista Augusto Donadel Jorge, assim foi descrita: Getúlio Vargas, sentado em frente ao Palácio das Laranjeiras, assistia a passeata ao lado de sua filha Alzira. Anauê! Anauê! Anauê! (era o grito de guerra dos integralistas). Quando o presidente disse: "Alzirinha, vê o que está acontecendo pois aquele capenga que lá vai pela quinta vez já passou aqui!" (risos). Os integrantes da passeata ficavam dando voltas ao redor do palácio para impressionar o presidente, que logo observou a passagem do mesmo bloco de integralistas.
PRC - Onde você morou no Japão?
LAP - Morei em Tóquio, capital do Japão.Depois de terminar minha bolsa de estudo trabalhei no Consulado de Yokohama e na Rádio de Tóquio (fui locutor de língua portuguesa). A rádio era uma cópia da BBC de Londres. Lá nós irradiávamos em dezoito línguas, entre línguas e dialetos...
PRC - Mas você também morou no bairro das gueixas?
LAP - Morei por habilidade (risos)... lembrando do Itararé: "Nós não somos latinos, somos ladinos! Espertos!!!" Então eu morei seis meses na Casa dos Estudantes. Lá, os mais antigos já falavam a língua japonesa... eu me aproximei dos estudantes que falavam inglês e espanhol... como eu dominava estas duas línguas, comecei a sair com eles que eram meus intérpretes... aí percebi, no fim de alguns meses, que eu nunca iria aprender japonês... fui ao pessoal da Casa dos Estudantes e propus que me deixassem morar numa pensão ou num quarto, onde eu fosse o único estrangeiro... gostaram da idéia! (risos). O intérprete da embaixada arranjou um bairro fim de linha, um lugarzinho chamado Arakyokocho, rua Funa-machi, no 33, onde circulavam as gueixas! Depois que eu fiz isso, aqueles seis meses perdidos... recuperei com muito lucro... eu então falava que era uma beleza! Surpreendi muitos japoneses!
PRC - Morar no bairro das gueixas você não aprendeu só a língua japonesa? (risos)
LAP - Morei no Japão durante cinco anos e meio. Cheguei em 02 de maio de 1937 e saí em fins de 1942. Aprendi costumes, dança, história, a arte japonesa... porque a gueixa tem uma educação especial... ela aprende na escola desde a infância até a velhice... está sempre aprendendo para ter condições de contar a história de qualquer região. Quando você tem contato com a gueixa você adquire um manancial incrível de cultura e de folclore japonês.
PRC - Foi por esta aproximação com os japoneses que você escreveu um livro? Você foi o primeiro brasileiro a ser editado no Japão?
LAP - O que o povo foi me contando eu escrevi no livro "Contos do velho nippon". Havia por lá dois livros famosos de dois portugueses: "Peregrinações", de Fernão Mendes Pinto e outro de Venceslau de Moraes. Até hoje são livros cobiçados e publicados no Japão!
PRC - Qual foi a participação do presidente Getúlio Vargas quando do seu retorno ao Brasil?
LAP - O Getúlio sabia de tudo que estava acontecendo por lá... ele namorava o Japão e pretendia trocar nosso café de péssima qualidade pela vinda do japonês para implantar e desenvolver aqui a siderurgia. O consul naquela época era Raul Bopp, que depois foi para Los Angeles, USA; então chegou o José Gomide que ficou até o fim da guerra... quando regressou num navio de troca de prisioneiros chamado "navio de evacuação", os brasileiros logo apelidaram de "cocô-maru"! (risos). Aí Getúlio disse para o seu assessor: "Não esqueçam do Pimentelzinho!".
PRC - Como você vê a cultura hoje em nossa Niterói?
LAP - Vejo em grande projeção, em grande estilo. Niterói sempre brilhou nas artes! Vamos ver? Escritores: Xavier Placer, Lili Leitão e Antônio Calado; na música: Nathan Shwartzman (o maior violino do mundo!), Ciro Monteiro, Cauby Peixoto, Sérgio Mendes, a família Medalha (Marília, Marly e Luiz), Gadé (o La Fontaine do rádio!); no teatro: Leopoldo Fróes, Isaac Bardavid; na pintura: Antonio Parreiras, Milton Dacosta, Abelardo Zaluar, Quirino Campofiorito e Miguel Coelho (o mineiro mais niteroiense que eu conheci!); no cinema: Leila Diniz; na escultura: Honório Peçanha; no balé: Márcia Haydée; no esporte: Gérson, os irmãos Grael (Torben e Lars), e não poderia deixar de citar meus conterrâneos de Miracema, os irmãos Aymoré e Zezé Moreira!
PRC - Você é imortal nas academias Fluminense e Niteroiense de Letras. Como é frequentar essas academias?
LAP - Na Fluminense eu levei 42 anos para tomar posse... é recorde! Poderia entrar no Guinness Book! (risos). Na Niteroiense é fácil, pois há reuniões às quartas-feiras e sempre tratando de cultura com palestras de acadêmicos.
PRC - Você é o único fotógrafo fundador da Sociedade Fluminense de Fotografia/SFF ainda vivo. Recentemente a SFF prestou uma homenagem a você. Como começou seu interesse pela fotografia?
LAP - Começou quando eu tinha doze anos. O meu tio Bilusca (Emídio Ribeiro), fotógrafo profissional (trabalhou com o prefeito Feliciano Pires de Abreu Sodré na sua obra de urbanização de Niterói, em 1914/1918 e, depois, em 1922/1927), me levou numa casa fotográfica, a J. Perpéa, na rua da Assembléia, e comprou uma máquina caixão 2A filme 116 / 6,5 mm X 11,0 mm. Com essa câmara fiz muita coisa, mas não guardei nada... A SFF armou uma sala com fotografias que eu tirei há cinquenta e dois anos atrás, quando mandamos para vários países. A associação é reconhecida em todo mundo!
PRC - Você quando retornou ao Brasil trouxe na bagagem o haicai, poesia nipônica de 5-7-5 sílabas. Existe uma preocupação sua com o rumo que esta poesia anda tomando. Por quê?
LAP - Eu trouxe do Japão o cânone e a história do haicai! A rigor é uma história da era da deusa Sol. Naquele tempo o japonês já fazia sua poesia, que hoje chamam de tanka (poesia curta) e uaka (poesia de trinta e uma sílabas). A língua japonesa não tem rima. As frases terminam sempre com verbo. Bashô determinou que o haicai tivesse um grande lirismo! Fiz um haicai das estações do ano: "Manhã: primavera. / Ao sol: verão. Tarde: outono. / Noite: inverno em Sampa." Certa vez um discípulo apresentou um haicai que, traduzido, dizia: "Se nós tirarmos as asas de uma falena fica uma pimenta"; Bashô corrigiu: "Se nós colocarmos asas numa pimenta vira uma libélula"... a evolução do haicai vem de uma poesia de dois mil e seiscentos anos! Mas esta poesia vive por aqui como se fosse um refugiado de Hiroxima!... qualquer poeta hoje faz haicai... e o mau haicai... todo deturpado... sem a métrica (5-7-5 sílabas)... é preciso denunciar isso!
PRC - Qual o seu recado literário para os novos escritores?
LAP - Que leiam mais... e procurem ouvir os grandes mestres da poesia e da língua... e que procurem sempre olhar a natureza... respeitar a natureza! Não alimentar a coisa predatória... para não ficar como no meu haicai do sapo: ‘Predador perene / pula o sapo pipa e parte / o espelho do poço.’
Paulo Roberto Cecchetti é publicitário, poeta, editor, curador. Membro da Academia Niteroiense de Letras /ANL e da Associação Niteroiense de Escritores/ANE.




Sequencial de imagens da Expo





















Vídeo sobre Luís Antônio Pimentel









Leia a poesia do
poeta José Pais de Moura em homenagem
ao centenário



LUÍS ANTÔNIO PIMENTEL
-- seu centenário –



O vento passa, passou, tanto destruiu,
não o Papa da literatura, fotografia...
Anos tantos, onde nasceu de lá saiu,
Niterói, - aqui estudou - inda sua moradia.

Tormentos já passados no longínquo Japão,
com afinco aprendeu haicais, do seu labor.
Sempre benévolo sempre abraço de união,
expondo suas fotos, dos versos... Professor!...

Memória que realça inda ativada,
humano, simplicidade enraizada.
O Papa que referi aqui presente!
Pimentel, baluarte, relicário...
Ao ídolo, salve, salve centenário!
Orgulho: Miracema, Niterói... Desta, sua gente.


29/março/1912
     
José Pais de Moura Simões




Belvedere Bruno e Angela Gemesio




As recepcionistas japonesas
Larissa Mitie yui e Nicia Tanaka 



Luis Antônio Barros, Carlos Rosa e Gracinda Rosa

Glória Blauth, Pimentel e Hana Hamalho



Tela pintada pelo saudoso Miguel Coelho
Luis Antonio Pimentel - Tuba
Alaôr Scisinio - Sax
Paulo Roberto Cecchetti - Bateria
Miguel Coelho - Piano





Pimentel escrevendo haicai para a acadêmica
Anna Tedeschi, uma relíquia

Anna Tedeschi recebe um haicai de Luis Antônio Pimentel

 Silvinha Junqueira e Luis Antônio Pimentel

Glória Blauth, Pimentel e Jenaina Presidente e
Secretaria da Bibilioteca de Niterói

Alberto Araújo - Mediador do Focus
e Luis Antônio Pimentel 

Luís Pimentel e a Artista Plástica Shirley Araújo 

Cecchetti e Glória Blauth
duas personalidades que Niterói tem orgulho,
seus trabalhos em prol a cultura fluminense
são incansáveis




O Trio Azymuth
animou o grande evento 

Azymuth é um trio brasileiro de diversas influências. Suas canções são "fusion" de forte personalidade em suas músicas. Fundado em 1970 no Rio de Janeiro.



Cecchetti, Sávio, Larissa, Pimentel e Nicia Tanaka



Lívia Malheiros (esposa do Alex da Azzimuth)
Tereza Melo - escritora e interprete
Beveldere Bruno - jornalista e escritora
Carlos Rosa, Shirley Araújo e Gracinda Rosa

Márcia Pessanha (presidente da ANL) e Pimentel 

Luiz Augusto e Márcia Erthal
Proprietários da Editora Nitpress
dois grandes incentivadores e apoiadores da cultura fluminense
acesse o blog: http://blog.nitpress.com.br/



EU ESTIVE LÁ E CLIQUEI TUDO...

11 comentários:

  1. Grande cobertura, Alberto!

    Parabéns!

    Admiro seu trabalho com o Focus!

    Abraços

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigado caro amigo Kahlmeyer, eu também admiro seu trabalho, é ESPETACULAR.

      Abraços fraternos


      ALBERTO ARAÚJO

      Excluir
  2. Alberto, mais uma vez: OBRIGADO!
    P.R.Cecchetti / Curador da expo
    "Luís Antônio Pimentel - 100 anos em foco"

    ResponderExcluir
  3. beleza de trabalho! parabéns!
    belvedere

    ResponderExcluir
  4. Maria das Graças Carvalho - Niterói - RJ23 de março de 2012 às 17:53

    Muito bom o trabalho do Cecchetti, ele sempre nos surpreende, ficou uma maravilha a exposição, linda, um sucesso mesmo, Parabéns. Maria das Graças Carvalho - Niterói - RJ

    ResponderExcluir
  5. Paulo Maia - Niterói - RJ23 de março de 2012 às 18:23

    Que homenagem linda, que presente hein Pimentel, pelo que sei será uma semana de eventos dedicados a você,já vi pelos outdoors na cidade. Parabéns - Prof.Paulo Maia

    ResponderExcluir
  6. Arnoldo Wiecheteck – escritor e poeta23 de março de 2012 às 19:55

    Caro amigo Alberto:

    Obrigado pela mensagem sobre o poeta Luiz Antonio Pimentel, e sua remessa.
    Visitei seu blog e gostei da sua apresentação no perfil, em que o tema é a FÉ, onde
    o amigo citou tanta verdade, com clareza, simplicidade e compreensão. Sigo muito essa verdade, no momento, só consigo orar pelos próximos, que necessitam de amparo e muitas vezes nem sabem pedir ao Todo Poderoso um acalento, desconhecedores da lenitiva FÉ.

    Um abraço amigo

    Arnoldo Wiecheteck – escritor e poeta

    ResponderExcluir
  7. Belo trabalho, Alberto! Um registro para a história da cidade. O curador Cecchetti mostrou a vida do Pimentel como profundo conhecedor!
    Luiz Paulo Campagnac

    ResponderExcluir
  8. Bela cobertura, Alberto, parabéns.
    Carlos Rosa Moreira.

    ResponderExcluir
  9. Caro Poeta,

    Bom dia!

    Em nome de todos os funcionários do Solar do Jambeiro, agradeço vivamente a bela e generosa cobertura da homenagem ao mestre Pimentel realizada por nosso amigo Cecchetti.

    Um grande abraço,

    Pedro Vasquez

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Caro Pedro, faço isso com prazer, ainda mais quando se trata do nosso querido Pimentel, e em suma o amigo Cecchetti.

      abraços

      ALBERTO ARAÚJO

      Excluir